Mês Missionário (3): toda Igreja local é responsável pela missão universal
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Neste Mês Missionário, estamos refletindo sobre o mandato de Jesus a todos nós, seus discípulos, com o tema “Ide! Da Igreja local aos confins do mundo”. Nesse contexto, é importante compreendermos que toda Igreja local – como uma comunidade, uma paróquia, uma diocese e até um país – é responsável pela missão universal da Igreja: levar a mensagem do Evangelho a todas as pessoas, mesmo nos locais mais distantes.

Mesmo parecendo algo tão grandioso e distante, é importante lembrar que alterações pequenas podem ocasionar grandes fenômenos. De fato, é assim que o Papa Francisco tem nos ensinado, desde o contexto da Encíclica Laudato Sì: “tudo está interligado!”

Este pensamento fica ainda mais evidente quando professamos nossa fé e compreendemos que, pelo batismo, estamos ligados tanto a Jesus Cristo, quanto aos irmãos, formando uma só Igreja. Uma só! (cf. Catecismo da Igreja Católica 1211). Assim, tudo o que realizamos em termos de vida cotidiana e evangelização, de apostolado e de missão, nós o fazemos em nome de Cristo e, assim, toda a Igreja é beneficiada (cf. Lumen Gentium 31).

Não há repartições, tanto de responsáveis como de tarefas. É verdade que existem ministérios com graus e responsabilidades diferentes, mas a missão não, pois ela é integralmente realizada por todos, em todos os lugares e em todos os tempos: Toda a Igreja Local é responsável pela Missão Universal (cf. Evangelii Nuntiandi 16)!

Dessa forma, os sucessos do Plano Pastoral de uma Igreja Local são os sucessos de toda a missão da Igreja Católica. O que se realiza aqui, aparentemente pequeno, reverbera, repercute e realiza a missão da Igreja em todo o mundo. Isso acontece mais ainda se este Plano Pastoral levanta os olhos e vê mais longe, para além dos seus próprios problemas e busca dar respostas a estes mesmos desafios!

De fato, “evangelizar constitui a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar, ou seja, para pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça, reconciliar os pecadores com Deus e perpetuar o sacrifício de Cristo na santa missa, que é o memorial da sua morte e gloriosa ressurreição” (Evangelii Nuntiandi 14).

(Fonte: Portal Pontifícias Obras Missionárias)