“Para viver o Natal, redescubramos a pequenez de Deus!”
Seguindo uma tradição criada há quarenta anos pelo Papa São João Paulo II, um presépio e uma grande árvore de Natal foram montados na Praça de São Pedro, no início de dezembro. No último dia 3, dia da inauguração da decoração de Natal, o Papa Francisco encontrou os doadores do Presépio e da árvore de Natal da Praça de São Pedro, bem como do Presépio na Sala Paulo VI – vindo da Guatemala. Francisco dirigiu um agradecimento especial a todos e destacou:
A árvore e o presépio são dois símbolos que continuam a fascinar jovens e adultos. A árvore, com suas luzes, recorda-nos Jesus que vem iluminar as trevas e a nossa existência de pecadores e sofredores neste mundo. Como as árvores, também os homens precisam de raízes, pois só quem está enraizado em boa terra permanece firme, cresce, amadurece e resiste às intempéries. É importante valorizar as raízes da vida e da nossa fé.
Já o Presépio, que representa o nascimento do Filho de Deus na sua pobreza genuína, nos ajuda a redescobrir a verdadeira riqueza do Natal e nos purifica de tantos aspectos, que contaminam a paisagem natalina. O Presépio, também simples e familiar, chama a nossa atenção para um Natal diferente daquele consumista e comercial; recorda-nos a cultivar momentos de silêncio e oração em nossos dias frenéticos. O silêncio favorece a contemplação do Menino Jesus, ajuda-nos a uma maior intimidade com Deus, na sua fragilidade e simplicidade de recém-nascido, deitado em um presépio. Para celebrar o Natal, devemos redescobrir a surpresa e o espanto da pequenez de Deus no Presépio e na pobreza de um estábulo e nos tornar pequeninos.
Mas, qual a melhor forma de viver o Natal? A oração e a ação de graças a Jesus, diante deste dom gratuito de amor, que quer entrar em nossas casas e em nossos corações. Deus nos ama tanto a ponto de compartilhar conosco a sua humanidade. Ele nunca nos abandona, pelo contrário, está ao nosso lado, em todas as circunstâncias, tanto na alegria como na dor. O Emanuel, Deus conosco, é a luz que ilumina as trevas e uma presença que nos acompanha em nosso caminho.
(Fonte: Vatican News)
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