Mais um dia de trabalho para a 3ª edição da Cerveja Artesanal “A Federação”
Uma nova etapa do processo de produção da 3ª edição da Cerveja Artesanal do Jornal “A Federação” aconteceu neste sábado (05/11), agora para a elaboração de um novo tipo de cerveja. A ação visa arrecadar fundos com venda da cerveja para novos projetos do jornal e de sua mantenedora.
Os “cervejeiros” iniciaram os trabalhos logo pela manhã na cozinha da Igreja Matriz Nossa Senhora da Candelária, para a produção de 80 litros de cerveja tipo Witbier. Durante toda a manhã de sábado, foram realizadas as etapas iniciais do processo de produção da cerveja, como aconteceu no sábado anterior (29/10) para a produção da cerveja tipo Kolsch, que completam a dupla de cervejas que serão comercializadas nesta 3ª Edição.
Veja neste link como foi o trabalho no primeiro dia de trabalho.
Estiveram presentes neste segundo dia de trabalho os “cervejeiros” André Godinho, César Tomba, Edson Gonzales, Eduardo Mattos, Elísio Savelli, Heraldo Reis, Humberto Piunti, Marcos Chimini, Ricardo Luchesi e Wilson Oliveira.
A partir de agora, as cervejas passarão pelas etapas de fermentação e maturação, que necessitam de descanso de vários dias até que os processos químicos e biológicos sejam finalizados. O processo completo deve demorar cerca de 40 dias até a entrega aos compradores, prevista para o dia 10 de dezembro.
Em todas as edições da Cerveja Artesanal do jornal “A Federação”, o processo conta com o trabalho de voluntários e com a parceria de empresários do setor cervejeiro da região. Nesta 3ª edição, a produção conta com a parceria de Chima’s Beer e Sétimo Copo.
O kit que será comercializado contará com uma garrafa de 600 ml de cada tipo de cerveja (Kolsch e Witbier). As vendas antecipadas devem começar em breve. Os valores arrecadados com a venda da cerveja serão investidos em equipamentos para aprimorar o trabalho no jornal e em novos projetos.
A Igreja e a cerveja: uma santa união!
A história da Igreja e da cerveja se encontram em diversos momentos. Para muitos historiadores, a produção de cerveja foi aprimorada na Idade Média, no interior dos mosteiros europeus. Muito provavelmente pelo fato de que os monges eram os poucos cidadãos da época que sabiam ler e escrever, podendo assim registrar e disseminar por escrito as fórmulas e os processos de produção.
Em 2020, o jornal “A Federação” publicou o Especial “A Igreja e a cerveja: uma santa união!”, contando um pouco dessa relação que já dura cerca de mil anos. Veja os textos que foram publicados na ocasião, nos links abaixo:
- A Igreja e a cerveja: uma santa união!
- Bênção da Cerveja
- A produção de cerveja nos monastérios e abadias na Europa
- A produção em monastérios no Brasil
- A expansão do mercado de cerveja artesanal no Brasil
- Homebrew: a produção de cerveja em casa!
- As famílias e os estilos de cervejas
- Cervejaria promove campanhas de conscientização do consumo de álcool
Acesse neste link o Especial “A Igreja e a cerveja: uma santa união!” no formato impresso.
Bebida e moderação
Como tantas outras coisas presentes na sociedade e em nossas vidas, a bebida alcoólica precisa de moderação. Quando não é moderado, o consumo pode causar dependência e trazer muitos transtornos para a vida de quem faz uso e também de quem convive com ele. Problemas de saúde, de comportamento, de relacionamento, entre tantos outros, podem levar a pessoa a uma situação difícil de ser enfrentada e superada.
Por isso, muitos especialistas e até mesmo sacerdotes e bispos alertam para a necessidade de haver moderação no consumo de bebidas alcoólicas. Entre eles está Dom Henrique Soares da Costa (ex-bispo de Palmares, falecido em 2020).
Para Dom Henrique, “tomar um vinho ou uma cerveja, nos limites, não há problema algum. Não é nem pecado venial.” Para o bispo, existem “tantas coisas que não são más, mas que quando exageradas se tornam más: consumo, internet, televisão, whatsapp”.
Segundo Dom Henrique, a Igreja exerce seu papel de cuidar das pessoas que enfrentam problemas no consumo em excesso por meio da Pastoral da Sobriedade, que “cuida daqueles que são alcoólatras, que chegaram a tal dependência etílica que perdem a justa medida. A pastoral cuida para que não caiam no vício, no excesso.”
Abaixo, imagens do trabalho nesta manhã de sábado (5).