Diocese de Jundiaí celebra sua padroeira nesta terça
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A Diocese de Jundiaí celebra nesta terça (15/08) a Festa de Nossa Senhora do Desterro, sua padroeira. Haverá Missas Solenes, Procissão e Carreata em Jundiaí. As paróquias dos 11 municípios que compõem a Diocese também terão celebrações.

As festividades da padroeira da Diocese contarão com com missas na Catedral de Jundiaí às 7h, 9h e 19h. Após a missa das 9h, haverá procissão pelas ruas do centro da cidade. Às 15h, uma carreata conduzirá a imagem de Nossa Senhora do Desterro pelas ruas de Jundiaí. Acompanhando a programação religiosa, acontece a “Festa da Padroeira na Praça”, até o dia 19 de agosto: segundas e quartas, das 10h às 18h; quintas e sextas, das 10h às 22h; e sábados, das 10h às 21h.

Nas paróquias da Diocese, as missas serão celebradas com liturgia própria para a data, nos horários costumeiros de cada paróquia e comunidade.

Nossa Senhora do Desterro

No dia 15 de agosto, data em que se celebra a Assunção de Nossa Senhora, a Mãe de Jesus é lembrada também por outros nomes, alguns inclusive em cidades próximas: Nossa Senhora Mãe dos Homens, em Porto Feliz; Nossa Senhora da Ponte, em Sorocaba; e Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí, onde também é padroeira da diocese.

O título de Nossa Senhora do Desterro é pontuado na Bíblia no livro de São Mateus (Mt 2, 13-23), onde um anjo aparece em sonho a São José, pedindo para que ele e sua família fugissem para o Egito, por conta da perseguição do Rei Herodes, que procurava o Menino para matá-Lo. Eles permaneceram cerca de quatro anos como fugitivos, desterrados no Egito, até que José é avisado em sonho, pelo mesmo anjo, que Herodes já havia falecido.

No Brasil, Nossa Senhora do Desterro foi muito difundida na época da colonização portuguesa pois, com essa devoção, diminuía um pouco da saudade da terra que os colonizadores deixaram pra trás e se sentiam confortados, pois até a Sagrada Família se desterrou para o bem comum de seus entes queridos.

As primeiras igrejas em devoção a Nossa Senhora do Desterro foram construídas na Bahia e no Rio de Janeiro. A cidade de Florianópolis chamou-se, durante mais de dois séculos, Vila do Desterro, pelo fato de ter seu surgimento em torno de uma capela construída em 1673, em devoção a Ela. Também é invocada por muitos brasileiros que deixaram o país em busca de melhores oportunidades de trabalho. 

Na Itália é venerada como ‘Madonna degli Emigrati’, padroeira daqueles que saem de sua terra natal em busca de trabalho ou refúgio em terras estrangeiras e, ao redor do mundo, é protetora dos refugiados, que deixaram sua pátria por guerras ou desastres naturais. (Texto adaptado de Portal A12)