Enfoques da semana
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O tema de hoje, não o repito aqui, como pressuposto de algum tempo, recente ou longínquo.
A ideia, no geral, vem de si mesma, sem aviso.
Aos cronistas é dado entrar em qualquer tema, de pronto. Tanto assim que no decorrer de sua fala escrita, raramente se lhe dá o ensejo do maior aprofundamento de seus pensares; nem por isso, os desmerecem, até porque essa modalidade de expressão com página e meia, quiçá com duas inteiras e, em circunstâncias especiais até mais alongadas, não fogem a uma habilidade espontânea de fazer-se de comedido a algo prolixo, eventualmente.
Tanto que, por vez terceira ou até mais, é que me lembro de ter revelado como e porque se nasce cronista sem que o cidadão perceba. Desponta-se espontaneamente essa tendência a um modo próprio e pessoal.
Não faltou esplendor, – como sempre – diga-se da religiosidade do povo ituano, para com o brilho costumeiro da festa do Divino Espírito Santo, também comprovado pela cobertura deste jornal.
E, ao invés de emendar logo para o fulcro da conversa de hoje, quero me desculpar por uma expressão grafada erroneamente, logo no primeiro parágrafo do meu trabalho, excepcionalmente, com rascunho de próprio punho, na edição anterior, 27 de maio.
Doravante, num crescendo natural, os embates de classificação para a Copa do Mundo, polarizam as atenções.
Depois desse prélio disputado palmo a palmo, minuto a minuto, como fora o empate da semana transata, entre Palmeiras e Atlético Mineiro, bastaria a junção dos componentes desses dois times para a formação de uma equipe única a partir da reunião desse conjunto de atletas, para compor a seleção nacional.
Faltaram os gols, mas o denodo de quantos compuseram o prélio, surpreendeu.
Disparou de vez, nos últimos tempos, a instalação de grandes supermercados na cidade de Itu. Um apoio direto à tese de que a comuna se expande com regularidade nos últimos tempos. Por se entrar no assunto, tanto mais se acentue essa impressão, pelo que pudesse se depreender desde as aperturas atuais até do pressuposto de confiança no futuro. Seja assim, pois,
E quem diria nestes meses de alta exacerbada, da compra, venda e permuta de veículos usados, suplantar de longe a procura de carros novos.
Nestes últimos tempos, acabou comprovado o desacerto de se insistir, já pela segunda reforma do Mercado Municipal, ao invés de sua edificação em local e prédio novo. Sim, tal como previsto e contratado no mesmo rol, dos quatro anos do profícuo Governo Chebel, quando um mesmo projeto englobara o dos vistosos e atuais prédios do Fórum, da Rodoviária atual e da Escola SENAI, incluída aí a do novo Mercado. Para este último, englobado nesse mesmo e único contrato, desdenhara seu sucessor.
Salvo obra outra de proporções assemelhadas pelo seu vulto, diz-me de excepcional relevo esse gigantesco conjunto hospitalar, praticamente acabado, até porque erigido em consonância avançada, a molde aliás do que de mais recente se perceba no ramo, o da UNIMED. Ostenta a primazia de servir Itu e Salto, em verdade mais um ponto de aproximação entre essas cidades, de acesso próximo a uma e outra.
Bem a propósito, a lembrança do sonho difundido e alentado pelo saudoso vereador, Professor Corinto Galvão de Toledo, ituano que se empenhara no movimento União Itu/Salto pelo Progresso, segunda metade dos anos cinquenta.
Enfim, o tempo ruge, conforme o dito popular e a gente se despede por aqui, esperançosos todos nós de dias sempre mais propícios e elevados.