22.2.2022
Estamos numa quarta-feira, dois de fevereiro de dois mil e vinte e dois e nossa faixa aqui no JF, outrora semanal, de há muito reduziu-se a uma por mês, o que se percebe por parte da maioria dos inveterados e incansáveis colaboradores.
Quase um chiste agora, porque, como desta vez, a repetição numérica de datas não coincide nem esteve perto, com o nosso rosto por aqui.
Na verdade, estava até obliterada essa mania e terei certamente perdido oportunidades outras, do gênero.
Tudo bem. Tudo devaneio.
Ainda com foco nesse regime, o presente texto descaberia para março. Entretanto, não deve escapar a ninguém que lances criativos e particulares marcam o seu tempo e data.
Exemplo: eu, menino, não perdia toda edição da revista O Cruzeiro. Ia diretamente para a Última Página, deslumbrado com Rachel de Queiroz. . . . . . . . . .
Não se sabe com certeza se ficou clara a abertura do presente texto, retraída à data de 22.2.2022, mas evidente tratar-se daqui para a frente de abordagens de matéria concernente ao mês de março. . . . . . . . . .
Pronto, março chegou e tão sôfrego que já caminha quase na sua metade.
Traz de novidade primária o eclodir das tropas russas sobre a Ucrânia, porém com reflexos no mundo todo, no que se refere às necessárias carências de uns para com os outros.
O primeiro reflexo, esse de que leva a Petrobrás, ansiosa, a elevar o preço dos combustíveis.
Tem-se pela frente, agora, a pandemia que está longe de ser controlada, embora nós todos já tenhamos voltado praticamente à rotina de dois anos passados, não se diga indiferentes, mas afeitos às centenas de vida diariamente ceifadas.
De notório realce, por outro lado, a concorrida Reunião Mensal da Academia Ituana de Letras, na sua sede Euclydes Marins e Dias, dia 5 do fluente, festiva, com a pose da nova confreira, professora Vilma Pavão Folino, como ocupante da cadeira 35 – Maria José de Toledo Piza.
A solenidade esteve entremeada por excelentes números musicais, na interpretação impecável da cantora Fátima Marques de Oliveira, do Coral Vozes de Itu, acompanhada ao piano pelo exímio maestro, Luís Roberto de Francisco.
Aos 30 anos de sua fundação, a ACADIL, com respeitável preito de saudade aos membros já falecidos, aí está, pois, a reunir e de há muito, os cultivadores da língua pátria.
Uma parecença já demonstrada aqui e cada vez mais confirmada. Igual.
É do costume que consagrou o sr. Ribeiro, Fiscal Geral da Prefeitura, nos anos cinquenta, de perambular a cidade inteira e, dito na época, como o único funcionário naqueles tempos que conhecia a fundo toda engrenagem subterrânea do serviço de águas da cidade.
Sua Senhoria o titular da Nação, quanto a nunca ser encontrado no gabinete, seria muito semelhante. Difere talvez só no tocante à profundidade de conhecimento da área concernente a cada um.
Diminuiu flagrantemente o acesso de veículos na Floriano, quiçá caminho para se pensar em vedá-la aos veículos, como tantas comunas o fizeram em casos assemelhados. E, por repetir, que após a Barão do Rio Branco, a rua Santas Rita se ajustaria a trânsito duplo, ida e volta, de lá até seu final.
E, gulosa até mais do que no passado, a careta do Imposto de Renda estica sua sacola, nova e ampliada. Quietinha, na surdina, como se nada quisesse.
É sabido que o surgimento de supermercados na cidade, vem precedido de ampla e prévia avaliação. Deduz-se então pela capacitação do povo, eis que já é respeitável essa modalidade de comércio entre nós. Leve-se em conta, além disso, os incontáveis da mesma natureza e gênero, porém menores.
Há uma data prevista para a liberação da campanha política, embora, disfarçadamente e até às claras, surjam figurantes apontando-se mutuamente respectivos deslizes do passado. Conhece você um político absolutamente impoluto, à toda prova? E que não venha ninguém, então, sabedor de que vai caminhar no barro e na lama, alegar ignorância dessa realidade.
Quermesses, prudentemente suspensas. Podem gerar crise nas Paróquias que, de si, ainda contam com a participação das classes mais carentes – o povo. Aí surge o recurso das rifas …
Um fecho triste e desolador.
A notícia de que o Presidente da Petrobrás, General Joaquim Silva e Lima, distribuiu 101 bilhões aos acionistas da empresa. O Congresso intimou-o a prestar esclarecimentos.
Estaria a Nação de cabeça para baixo?