Paixão do Senhor – Sexta-feira Santa
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A Sexta-Feira Santa é um dia de recolhimento e meditação, único dia em que a Igreja não celebra a Eucaristia, pois relembra a Paixão e Morte de Jesus. A principal cerimônia desse dia acontece no período da tarde, próximo das 15h, horário em que Jesus morreu. A Celebração da Paixão do Senhor tem três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística.

Várias paróquias realizam outras celebrações alusivas à paixão de morte de Jesus, procurando oferecer oportunidades para que os fiéis vivam a espiritualidade da Sexta-feira Santa. Entre elas estão o Ofício de Trevas, a Via Sacra, a Procissão do Encontro, a Encenação da Paixão e Morte de Jesus, além da Procissão do Senhor Morto.

 

No início da Celebração da Paixão do Senhor, o celebrante se prostra diante do altar, ficando em silêncio por alguns minutos, como fez o diácono Ézio na Comunidade São Francisco de Assis, da Paróquia Senhor do Horto e São Lázaro. Os fiéis acompanham o momento em oração silenciosa, de joelhos, demonstrando respeito ao sofrimento e morte de Jesus. (Foto: PASCOM PSHSL)

 

A prostração do celebrante no início da Celebração da Paixão do Senhor é um sinal de humildade e de súplica diante de Deus, de quem se entrega à Sua vontade e se compromete a seguir seus ensinamentos, assim como fizeram padre José Paulo e o diácono João Preto, na Igreja Matriz São Camilo de Léllis. Se o sinal externo da prostração cabe dos celebrantes, a atitude interna pessoal é papel de todos nós. (Foto: PASCOM PSCL)

 

Durante a Liturgia da Palavra, os fiéis ouvem a narrativa da Paixão de Jesus segundo São João. Na Igreja Matriz Nossa Senhora da Candelária, os diáconos Estêvão, Paulo e Tadeu participaram da proclamação. A cor vermelha das vestes litúrgicas lembra o sangue do mártir Jesus e o sangue de tantos mártires de ontem, de hoje e de sempre. (Foto: PASCOM PNSC)

 

Após a Liturgia da Palavra e a Oração Universal, a cruz é solenemente conduzida até o altar, para o momento de adoração pelos fiéis. Padre Robinson, pároco da Paróquia São Cristóvão, presidiu a celebração na Igreja Matriz e conduziu a cruz, anunciando: “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo!” E o povo responde: “Vinde, adoremos!” (Foto: PASCOM PSC)

 

Na Comunidade Santa Isabel, da Paróquia Sagrada Família, a cruz é solenemente entronizada na igreja pelo pároco, padre Enéas. O crucifixo, que estava inicialmente coberto, vai sendo revelado aos fiéis a cada anúncio. A comunidade acompanha o momento em silêncio e oração, reverenciando a entrega total de Jesus à morte na cruz, por amor à humanidade. (Foto: PASCOM PSF)

 

A Celebração da Paixão do Senhor tem como uma de suas principais características a oração, a reflexão e a contemplação, como na celebração presidida pelo padre Sonsini na Comunidade Santa Luzia, da Paróquia São Luís Gonzaga. As leituras, as orações e os gestos litúrgicos conduzem os fiéis a momentos de verdadeira intimidade com Deus. (Foto PASCOM PSLG)

 

Os fiéis se dirigem até o crucifixo, colocado próximo ao altar, e fazem sua reverência à cruz, símbolo da vitória de Jesus sobre a morte. Na Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida, um paroquiano caracterizado como Jesus flagelado – o mesmo que participou da encenação da Paixão de Cristo – permaneceu próximo ao crucifixo. (Foto: Dirce Silva / PASCOM PNSA)

 

Ao se aproximarem do crucifixo, os fiéis da Paróquia São João Batista expressam seu respeito ao sofrimento e à morte de Jesus na cruz, durante a Celebração da Paixão do Senhor. Ajoelhando-se, beijando o crucifixo e rezando, cada um aproveita o momento para refletir sobre a entrega total de Jesus, o Filho de Deus, por amor a todas as pessoas. (Foto: PASCOM PSJB)

 

Na Celebração da Paixão do Senhor não há consagração. A comunhão eucarística é realizada com as hóstias consagradas na celebração da Quinta-feira Santa. O altar recebe toalha e velas pouco antes da comunhão. O celebrante – como padre Matheus, na Igreja Matriz São Judas Tadeu – reza o Pai Nosso com o povo e as orações sequenciais. Da forma como começou, a celebração termina em silêncio. (Foto: PASCOM PSJT)

 

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