A praga do femismo
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Uma das primeiras rivalidades criadas pela mentalidade revolucionária comunista, com o objetivo de eternizar a tal “luta de classes”, foi a que colocou em total oposição os homens e as mulheres. O primeiro erro é não compreender que as notórias diferenças entre os sexos, seja no corpo ou na mente, não são motivo para desavenças. Homem e mulher devem ser complementares: as qualidades de um devem estar a serviço do outro. Não sendo completamente iguais, mesmo assim se encaixam, se combinam, somam e multiplicam.
Toda diferença pode dar margem a desentendimentos. Em vez de alimentar discórdias por causa disso, mais produtivo e saudável é que homem e mulher se respeitem, devido à igual dignidade que ambos têm e que deve ser respeitada. O homem não deve estar acima da mulher e vice-versa. Ambos devem caminhar lado a lado, ombro a ombro. Se for preciso, devem até mesmo passar à frente para oferecer a própria vida na defesa do outro.
Outro grande erro é confundir os termos “feminismo” e “femismo”. O primeiro é justo, se encampado da forma correta. O segundo é sempre péssimo, sem lógica e sem caridade alguma. O feminismo, enquanto movimento organizado para que se façam valer os direitos das mulheres e se preserve a sua dignidade própria, é positivo quando combate violências e injustiças. Mas o femismo é ideologia maligna que prega a superioridade das mulheres em relação aos homens.
Não é que as mulheres não sejam mesmo melhores que os homens em uma série de coisas. De fato, o são. Está na alma feminina um pendor maior para o diálogo e a inteligência emocional, por exemplo. Em questões que demandam capricho e senso estético, as mulheres dão um banho de talento. E isso não significa que também não possam exercer profissões mais comumente exercidas pelos homens (pedreiras, motoristas de ônibus, jogadoras de futebol, etc.). Mas todos vemos com naturalidade o fato de que as mulheres são mestras no cuidar, no ensinar, no preservar, etc.
Enquanto o feminismo milita por coisas dignas (igualdade salarial, fim da violência doméstica, etc.) o femismo prega um mundo no qual todo homem é um estuprador em potencial (entre outras coisas ruins), tendo por isso que ser rebaixado na sociedade para servir de capacho de todas as que usam salto alto. A feminista só quer os seus direitos valendo e a sua dignidade preservada. A femista quer um universo sem homens, um mundo de amazonas ou então uma sociedade na qual somente as mulheres mandam e oprimem. Óbvio que esse não é o plano de Deus para homens e mulheres.
Grande problema é quando o femismo se mistura com o feminismo. Daí é que o caldo entorna de vez. A pretexto de exercer a própria liberdade, muitas feministas acham que digno é participar da tal “marcha das vadias”, com os seios à mostra e vilipendiando objetos sagrados para os cristãos. Assim, colocam por terra a beleza de ser mulher, que é bela por natureza e dom divino.
Amém.