Neste mês de dezembro, a Igreja nos convida a viver o Tempo do Advento, período de preparação para o Natal. Por meio das cores, das vestes e dos símbolos – tudo com um significado próprio e cheio de sentido – a Igreja nos ajuda a rezar e preparar o coração para iniciar um novo ano litúrgico e vivenciar o nascimento do Menino Deus.

Assim como uma grande festa pede uma grande preparação, da mesma forma acontece com o Advento. Tudo muda e a transformação é visível pelos sinais que a Igreja nos apresenta, anunciando e preparando a chegada do Natal.

Mudança das cores: o roxo é a cor do Advento e da Quaresma. Significa penitência, mas não tristeza, porque temos a certeza de que a alegria virá ao nosso encontro. Dessa forma, a veste do sacerdote e alguns paramentos litúrgicos são roxos.

Pouco uso de flores: se na Quaresma não usamos no Advento usamos um pouco menos de flores. Não é proibido, mas diminuído, uma vez que ainda aguardamos o Natal do Senhor.

Não cantamos o Glória na Missa. Esse louvor acontecerá na noite do Natal junto com os sinos da Igreja, lembrando o canto dos anjos aos pastores na gruta de Belém.

O presépio é outro sinal deste tempo. Ele é montado no primeiro domingo do Advento e fica até a Epifania, em janeiro. São Francisco de Assis é quem fez o primeiro presépio e até hoje essa tradição nos acompanha.

Também a árvore é um símbolo do Natal. De acordo com a Igreja Católica, ela representa a vida, já que, durante o inverno do hemisfério norte – época em que ocorre o Natal por lá – o pinheiro é a única árvore que não perde suas folhas. Então, ornamentamos a árvore para simbolizar que a vida que nasce nunca morrerá. Ainda que haja inverno, escuridão ou qualquer dificuldade que esconda a luz, Cristo é a nossa luz e ilumina nossa vida para sempre.

(texto adaptado do Portal Scalabrinianos)