Mês Vocacional: a vida consagrada
Compartilhe

Na dinâmica de agosto, Mês Vocacional, após recordar e homenagear a vocação do pai, no segundo domingo, e a vocação dos ministros ordenados – aqueles que receberam o Sacramento da Ordem (diáconos, padres e bispos) – no primeiro domingo, chegou a vez da vocação daquelas pessoas que fizeram os votos de Pobreza, Castidade e Obediência, designadas “pessoas de vida consagrada”.

Tal homenagem e consideração realizamos no terceiro domingo de agosto, quando celebramos a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora. Maria, a Mãe de Jesus, após uma vida de doação, sensibilidade ao outro, serviços, seguimento ao projeto de Deus, é levada ao Céu. Dogma da Igreja que, em última análise, simboliza a importância dessa vocação nos dias atuais.

Fazer memória e homenagear as pessoas de vida consagrada por ocasião da Solenidade da Assunção de Nossa Senhora é afirmar que tal vocação é, de certa forma, uma continuidade da vocação da própria Mãe do Senhor. Sim, o mundo necessita desta presença, desse profetismo, de pessoas que deem testemunho de humanidade! Assim como Maria, as pessoas de vida consagrada humanizam o mundo, o qual, com muita facilidade, e talvez num ritmo acelerado demais, está perdendo isso, tornando-se robotizado, algo artificial, onde falta o amor, o “pneuma” divino, o próprio Espírito de Deus nas ações e no cotidiano.

Hoje podem ser os consagrados e as consagradas, no meio do mundo, quase sempre “invisíveis”, não mais usando os hábitos ou as batinas, como o fermento na massa, os responsáveis pelo crescimento de humanidade. Parabéns às pessoas de vida consagrada neste terceiro domingo de agosto, espelhadas em Maria, convictas da importância de seguir o projeto de Jesus em tornar mais humana a humanidade.

(Trechos de artigo de Dom Juarez Albino Destro, Bispo auxiliar de Porto Alegre/RS)