Salesianos, futuro da Congregação após a púrpura ao reitor-mor
Sinal de amor do Papa
Em primeiro lugar, o reitor-mor enfatiza como essa escolha do Pontífice de conceder-lhe a púrpura é um sinal de “quanto o Papa nos ama”; da mesma forma, “o Papa Francisco sabe o quanto todos nós o amamos e como o apoiamos, o quanto possível, com nossas orações e afeto”.
Tempo de serviço
O padre Ángel revela então que, pouco depois do anúncio do Consistório, recebeu uma carta do Papa convidando-o para um encontro pessoal para “concordar sobre o tempo necessário em meu serviço como reitor-mor para o bem, sobretudo, da Congregação”. Essa situação – sublinha o site salesianos.info, que traz a carta de Artime – não tem precedentes na vida da Congregação. O superior geral – reitor-mor na terminologia salesiana – é eleito, explica o portal, por um capítulo geral realizado a cada seis anos, composto por todos os inspetores salesianos e pelos representantes eleitos em cada uma das províncias, que por sua vez devem realizar um capítulo provincial. O mandato do atual reitor-mor só expiraria daqui a três anos, portanto, todo o processo terá de ser antecipado.
Um Capítulo Geral em fevereiro de 2025
Dada a novidade dessa situação, o Papa, em sua conversa com Artime, determinou que ele continuará como reitor-mor, mesmo como cardeal, por um ano. Ele convocará um capítulo geral para fevereiro de 2025, no qual será eleito um novo superior, e então apresentará sua renúncia ao governo da Congregação em 31 de julho de 2024. A partir de então, será o atual vigário do reitor-mor, o italiano Stefano Martoglio, que assumirá as funções de superior geral.
Intensificar a oração
O futuro purpurado afirma na carta que, quando sua renúncia se tornar efetiva, ele assumirá “o serviço que lhe foi confiado pelo Santo Padre”. E pede aos salesianos e à Família salesiana que intensifiquem suas orações pelo Papa e por si mesmo “em vista da perspectiva do novo serviço na Igreja que, como filho de Dom Bosco, aceito por obediência, sem tê-lo buscado ou desejado”.