Túmulo de Bento XVI é liberado para visitas e orações dos fiéis
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Uma longa fila de fiéis se formou desde cedo neste domingo (08/01) na Basílica de São Pedro, à espera da reabertura das Grutas do Vaticano, para visitar o túmulo de Bento XVI.

Homens e mulheres, famílias com crianças, religiosas e sacerdotes – muitos dos quais já haviam prestado sua homenagem de 2 a 4 de janeiro diante do corpo do Papa Ratzinger exposto na Basílica -, fizeram fila junto ao Altar da Confissão, de onde se desce à grande cripta onde repousam os restos mortais dos Pontífices.

Em oração

Três jovens de Puglia, região da Itália, foram as primeiras a entrar logo após a abertura, às 9h. Quase correndo, dirigiram-se ao genuflexório, onde se ajoelharam para rezar diante da lápide em mármore com a epígrafe “Benedictus PP XVI”, ladeada por dois vasos de flores: “Era um Papa importante, sentimos a necessidade de estar aqui hoje”, contam ao pequeno grupo de jornalistas presentes nas Grutas do Vaticano.

“No photo, just pray!” (“Sem fotos, apenas orações”), pediam os funcionários do Vaticano enquanto o fluxo de visitantes aumentava. De fato, como diante do corpo, todos permaneceram em silêncio, fazendo o sinal da cruz ou inclinando a cabeça, rezando por aquele que foi Pontífice por oito anos e Papa emérito por quase dez.

Entre os fiéis, um homem de Varsóvia define Bento como “um dos Papas mais importantes da história”. Atrás dele um grupo de mulheres da província de Veneza, que queriam expressar sua “proximidade”: “Bento nos dá esperança”.

No mesmo lugar que Wojtyla

Joseph Ratzinger, como era seu desejo, foi sepultado no túmulo que abrigou os restos mortais de João Paulo II, transferidos em 2011, imediatamente após a beatificação, para a capela de São Sebastião, ao lado da Pietà de Michelangelo.

O sepultamento de Bento foi realizado ao final da Missa Exequial celebrada pelo Papa Francisco na Praça de São Pedro, na última quinta-feira (5). O caixão de cipreste, dentro do qual se guardavam o “Rogito”, as moedas, as medalhas do pontificado e o pálio, foi colocado dentro de um caixão de zinco, que por sua vez foi guardado em outro ataúde de carvalho, para então ser sepultado.

(Fonte: Vatican News)