As vítimas e os danos deixados pelo furacão Fiona, o primeiro da temporada já fortalecido com ventos superiores a 210 km por hora, em Santo Domingo e em Porto Rico, entristecem o Papa Francisco. O Pontífice já enviou dois telegramas assinados pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, às Igrejas locais, confiando as comunidades de ambos os países às mãos amorosas da Virgem Maria.

A tempestade tropical Fiona causou graves danos quando passou por Guadalupe na última sexta-feira (16) e atingiu Porto Rico no último domingo (18), dois dias antes do quinto aniversário da passagem do furacão Maria, que devastou a ilha em 2017, quando quase 3 mil pessoas morreram opr causa do desastre. O fenômeno tem ganhado força no decorrer dos dias. Segundo especialistas, o aquecimento da superfície dos oceanos aumenta a frequência dos furacões mais violentos.

À República Dominicana, maior esforço à proximidade fraterna

Dirigindo-se ao arcebispo de Santiago de Los Caballeros e presidente da Conferência do Episcopado Dominicano, dom Freddy Antonio de Jesus Breton Martinez, o Papa abençoa todos os filhos e filhas da República do Caribe, assegurando as suas orações para que o Senhor interceda e console “o amado povo dominicano” que está sofrendo. O Pontífice também exortou toda a comunidade cristã e o povo de boa vontade a fazer um esforço ainda maior de solidariedade e proximidade fraterna com aqueles que são vítimas desta calamidade, que ele confiou às mãos amorosas e maternais de Nossa Senhora de Altagracia.

A Porto Rico, o povo confiado às mãos de Maria

Em um telegrama dirigido ao presidente da Conferência Episcopal de Porto Rico, dom Ruben Antonio González Medina, bispo de Ponce, o Papa enviou a mesma proximidade e oração pessoal ao “amado povo de Porto Rico” que chora a perda de vidas humanas e registra graves danos materiais devido à violência do furacão Fiona. O país está em estado de emergência com deslizamentos de terra, árvores derrubadas e linhas de energia interrompidas – deixando mais de 3 milhões de habitantes sem luz, bem como o colapso de numerosas infra-estruturas. Continuará sendo um “evento catastrófico de enchentes”, dizem os especialistas.

Pelas “desgraças” deste momento, Francisco reza ao Pai misericordioso para conceder a sua consolação. À bênção com a qual termina o telegrama, o Papa se une também às mãos de Nossa Senhora da Divina Providência também nessa situação.