Dia de São Roque comemorado no Potiguara
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A Comunidade São Roque, no bairro Potiguara, celebrou Solenidade de seu padroeiro, “o santo peregrino”, na última terça-feira (16/08). As celebrações contaram também com Tríduo preparatório.

O Tríduo em honra a São Roque teve início no último sábado (13/08), com missa celebrada pelo padre Donizetti Zanello. O segundo dia do Tríduo foi celebrado pelo padre Adeílson Rodrigues, no domingo (14/08). E na segunda-feira (15/08), o terceiro dia do Tríduo teve a presença do padre Renilton Fontes.

Na terça-feira (16/08), dia de São Roque, a Solenidade foi celebrada pelo padre Ton Ferreira, pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, da qual a Comunidade faz parte.

Nos dias do Tríduo e também no dia do santo, houve venda de pastéis após as celebrações, cuja renda será revertida em prol da comunidade.

Abaixo, imagens do festa em honra de São Roque.

(Fotos: PASCOM PNSA)

 

Tríduo – 1º dia – 13/08 – Pe. Donizetti Zanello

Tríduo – 2º dia – 14/08 – Pe. Adeílson Rodrigues

Tríduo – 3º dia – 15/08 – Pe. Renilton Fontes

Solenidade de São Roque – 16/08 – Pe. Ton Ferreira

O santo peregrino

São Roque nasceu no ano de 1295, na cidade de Montpellier, França, em uma família rica, da nobreza da região. Outros dados sobre sua vida e descendência não são precisos. Ao certo, o que sabemos é que ficou órfão na adolescência e que vendeu toda a herança e distribuiu o que arrecadou entre os pobres. Depois disso, viveu como peregrino andante. Percorreu a França com destino a Roma.

Mas antes disso Roque deparou com regiões infestadas pela chamada peste negra, que devastou quase todas as populações da Europa no final do século XIII e início do XIV. Era comum ver, à beira das estradas, pequenos povoados só de doentes que foram isolados do convívio das cidades para evitar o contágio do restante da população ainda sã. Lá eles viviam até morrer, abandonados à própria sorte e sofrendo dores terríveis. Enxergando nas pobres criaturas o verdadeiro rosto de Cristo, Roque atirou-se de corpo e alma na missão de tratá-los. Iluminado pelo Santo Espírito, em pouco tempo adquiriu o dom da cura, fazendo inúmeros prodígios.

Fez isso durante dois anos, ganhando fama de santidade. Depois partiu para Roma, onde durante três dias rezou sobre os túmulos de são Pedro e são Paulo. Depois, por mais alguns anos, peregrinou por toda a Itália setentrional, onde encontrou um vasto campo de ação junto aos doentes incuráveis. Cuidando deles, descuidou-se de si próprio. Certo dia, percebeu uma ferida na perna e viu que fora contaminado pela peste. Assim, decidiu refugiar-se, sozinho, em um bosque, onde foi amparado por Deus.

Roque foi encontrado por um cão, que passou a levar-lhe algum alimento todos os dias, até que seu dono, curioso, um dia o seguiu. Comovido, constatou que era seu cão que socorria o pobre doente.

O homem, que não reconheceu em Roque o peregrino milagreiro, a partir daquele momento cuidou da sua recuperação. Restabelecido, voltou para Montpellier, que, na ocasião, estava em guerra. Confundido como espião, foi preso e levado para o cárcere, onde sofreu calado durante cinco anos. No cárcere, continuou praticando a caridade e pregando a palavra de Cristo, convertendo muitos prisioneiros e aliviando suas aflições, até morrer em 16 de agosto de 1327.

(Adaptado de www.paulinas.org.br)