Avancemos, famílias; continuemos a caminhar!
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A espiritualidade conjugal e familiar

Avancemos, famílias; continuemos a caminhar!

Subsídio 10 – Tema 03

 

A palavra do Papa
“Nenhuma família nasce perfeita e pronta, não há família pronta. Nunca percamos a esperança por causa de nossos limites, mas também não desistamos de buscar a plenitude do amor e da comunhão que nos foi prometida.”

“É uma experiência espiritual profunda contemplar cada ente querido com os olhos de Deus e reconhecer Cristo nele. Isto exige uma disponibilidade gratuita que permita apreciar a sua dignidade. […] Jesus era um modelo, porque, quando alguém se aproximava para falar com Ele, fixava nele o seu olhar, olhava com amor (cf. Mc 10, 21). Ninguém se sentia deixado de lado na sua presença, pois as suas palavras e gestos eram expressão desta pergunta: ‘Que queres que te faça?’ (Mc 10, 51). Vive-se isto na vida cotidiana da família. Nela, recordamos que a pessoa que vive conosco merece tudo, pois tem uma dignidade infinita por ser objeto do amor imenso do Pai. Assim floresce a ternura, capaz de suscitar no outro a alegria de sentir-se amado. Exprime-se, de modo particular, no debruçar-se com delicada atenção sobre os limites do outro, especialmente quando aparecem de forma evidente.” (AL 323)
“Cada família requer um progressivo amadurecimento da sua capacidade de amar. […] Todos somos chamados a manter vivo o amor para algo mais além de nós mesmos e dos nossos limites, e cada família deve viver neste estímulo constante. Avancemos, famílias; continuemos a caminhar! Aquilo que nos é prometido é sempre mais.” (AL 325)

O testemunho da família Aymerich
“Concentramos a nossa oração familiar em dois momentos importantes durante o dia: primeiro, após o almoço, quando fazemos uma oração contemplativa com nossos filhos mais velhos. O segundo, à noite, todos juntos, quando dedicamos tempo para louvar, com canções e danças, com um momento muito especial em torno da Sagrada Escritura, onde buscamos aplicar a Palavra em nossas vidas, nas circunstâncias concretas de cada um de nós.”

“Podem-se encontrar alguns minutos cada dia para estar unidos na presença do Senhor vivo, dizer-Lhe as coisas que os preocupam, rezar pelas necessidades familiares, orar por alguém que está atravessando um momento difícil, pedir-Lhe ajuda para amar, dar-Lhe graças pela vida e as coisas boas, suplicar à Virgem que os proteja com o seu manto de Mãe. Com palavras simples, este momento de oração pode fazer muito bem à família.” (AL 318)

Convite à reflexão
“Que queres que eu te faça?” (Mc 10, 51). Muitas vezes podemos nos perguntar, diante de um familiar, o que podemos fazer para torná-lo feliz?

Dinâmica em família
Propomos um momento de oração em família ou, se já o fazemos, pensemos juntos por quem ou por que situação particular podemos rezar juntos.

Dinâmica em comunidade ou em grupo
Pensemos num gesto comunitário de acolhida. Podemos convidar as pessoas, durante a missa, no momento da paz, a “fixar o olhar e contemplar com amor” alguém que está próximo.

Oração
Senhor,
a nossa família não é perfeita,
mas não queremos desistir
de buscar a plenitude do amor
que Vós nos prometeis.
Dai-nos, Senhor,
a Vossa força
para superarmos nossos limites
e continuarmos a caminhar juntos.
Ajudai-nos a doar ao outro
a alegria de se sentir amado;
ajudai-nos a fixar nosso olhar
com amor em cada pessoa,
como Vós fazeis.
Amém.

Convite à leitura
Neste mês, somos convidados a ler os seguintes trechos da Exortação Apostólica “Amoris Laetitia”: “Espiritualidade conjugal e familiar” (n. 313-325)

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