Em família: cozinhar em casa melhora as relações familiares
Em função da pandemia do coronavírus, ficar em casa tem sido uma necessidade nem sempre muito tranquila. Nas famílias com crianças, a rotina do dia a dia tem sido um desafio intenso para pais e avós. Encontrar atividades que ocupem o tempo da criançada e ainda possam contribuir com os afazeres domésticos é uma batalha constante. Preparar as refeições com a ajuda de todos pode ser uma atividade prazerosa, envolvente e até contribuir para uma dieta mais saudável.
Desde o início do isolamento social, o número de entregas de refeições prontas aumentou consideravelmente em praticamente todas as cidades brasileiras. Os pais e mães que faziam suas refeições no trabalho ou perto dele se viram numa situação delicada quando precisaram trabalhar em casa. Some-se o fato de que as crianças também deixaram de ir à escola e demandam uma atenção ainda maior do que os pais estavam acostumados. E precisam fazer as refeições corretamente e de forma mais saudável possível.
Assim, o “estar em casa” tem se tornado uma ótima motivação para retomar os velhos hábitos de preparar as refeições familiares, hábito que tem se perdido nos últimos anos. Para a professora Rita de Cássia Ribeiro, do Departamento de Nutrição da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), um dos motivos desse “desaprender” a cozinhar é “a perda progressiva das habilidades culinárias frente ao estilo de vida contemporâneo, em que comemos cada vez mais fora de casa e adquirimos cada vez mais produtos industrializados prontos para o consumo”. As facilidades da vida moderna acabaram levando embora uma tradição importante na vida das famílias.
Momento de repartir, ouvir e ceder a vez
A professora destaca que o ato de cozinhar vai além da produção de refeições nutricionalmente equilibradas e sensorialmente atrativas. “O cozinhar favorece a congregação familiar e a transmissão de ideias, valores e verdades. Promove um espaço privilegiado para repartir, ouvir, ceder a vez, administrar as diferenças e discutir sem ofender – valores tão essenciais que precisam ser exercitados em casa e em família” – explica.
Além da perda das habilidades culinárias, a professora Rita de Cássia aponta que a falta de técnica para o planejamento das refeições pode ser outro motivo por trás do abandono gradativo do preparo das refeições em casa. Sem saber quanto tempo é gasto para o preparo de uma refeição ou como usar racionalmente os alimentos disponíveis, fica difícil encarar a tarefa cotidiana de preparar café da manhã, almoço e jantar – pelo menos – para a turma toda da casa. Técnicas muito elaboradas e ingredientes muito sofisticados podem produzir mais frustração do que prazeres gastronômicos. Para contornar essa situação, é possível aproveitar as maravilhas tecnológicas e acessar sites e aplicativos especializados em culinária. Dá para encontrar receitas dos mais diversos tipos e até aprender a cozinhar “do zero” (veja matéria abaixo).
Acima de tudo, o importante é poder resgatar o ato de cozinhar com a grande importância que ele tem para as relações familiares. “Cozinhar nossas próprias refeições nos faz compreender o significado da saúde, favorece a perpetuação das tradições e dos rituais, promove a autoconfiança e, principalmente, nos permite sentir a suprema satisfação de produzir algo”, destaca a professora Rita de Cássia. Despertar o interesse e a criatividade das crianças para cozinhar é fundamental para continuidade dessa atividade que, além de proporcionar aprendizado, contribui para o fortalecimento das relações. “Cozinhar é uma das atividades que nos define como seres humanos, e o trabalho na cozinha carrega uma força emocional que pode trazer muitos benefícios para toda a família” – finaliza a professora.
A professora destaca que o ato de cozinhar vai além da produção de refeições nutricionalmente equilibradas e sensorialmente atrativas. “O cozinhar favorece a congregação familiar e a transmissão de ideias, valores e verdades. Promove um espaço privilegiado para repartir, ouvir, ceder a vez, administrar as diferenças e discutir sem ofender – valores tão essenciais que precisam ser exercitados em casa e em família” – explica.
Além da perda das habilidades culinárias, a professora Rita de Cássia aponta que a falta de técnica para o planejamento das refeições pode ser outro motivo por trás do abandono gradativo do preparo das refeições em casa. Sem saber quanto tempo é gasto para o preparo de uma refeição ou como usar racionalmente os alimentos disponíveis, fica difícil encarar a tarefa cotidiana de preparar café da manhã, almoço e jantar – pelo menos – para a turma toda da casa. Técnicas muito elaboradas e ingredientes muito sofisticados podem produzir mais frustração do que prazeres gastronômicos. Para contornar essa situação, é possível aproveitar as maravilhas tecnológicas e acessar sites e aplicativos especializados em culinária. Dá para encontrar receitas dos mais diversos tipos e até aprender a cozinhar “do zero” (veja matéria abaixo).
Acima de tudo, o importante é poder resgatar o ato de cozinhar com a grande importância que ele tem para as relações familiares. “Cozinhar nossas próprias refeições nos faz compreender o significado da saúde, favorece a perpetuação das tradições e dos rituais, promove a autoconfiança e, principalmente, nos permite sentir a suprema satisfação de produzir algo”, destaca a professora Rita de Cássia. Despertar o interesse e a criatividade das crianças para cozinhar é fundamental para continuidade dessa atividade que, além de proporcionar aprendizado, contribui para o fortalecimento das relações. “Cozinhar é uma das atividades que nos define como seres humanos, e o trabalho na cozinha carrega uma força emocional que pode trazer muitos benefícios para toda a família” – finaliza a professora.