3º Domingo do Advento
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Diác. Luiz Eugênio Demarchi
Paróquia São José

“És tu aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?”
Evangelho (Mt 11,2-11)

A Liturgia deste domingo nos lembra a proximidade da intervenção libertadora de Deus e acende em nossos corações a alegria e a esperança da chegada de Deus no menino Jesus: Domingo da Alegria.

Criai ânimo, não tenhais medo, não vos inquieteis , alegrai-vos a libertação está para chegar .

Jesus vem com a Missão de anunciar o reino prometido e reafirmar a aliança de Deus com seu povo.

Ele veio fazer os cegos enxergarem, não somente no sentido físico, mas fazer ver as maravilhas e o amor misericordioso do Pai Criador.

Vamos Pedir ao Senhor:
Abre-nos os olhos.
Abre-nos também os ouvidos para escutarmos sua palavra e acolher a boa nova.
Destrava nossa língua, para podermos proclamar a sua palavra (palavra de vida eterna).
Faz-nos senhor, sair do nosso comodismo e levantemos para ir ao encontro dos irmãos necessitados. Lembremos também que a vida de Deus salvador foi anunciada por João Batista.

Ele, preparado por Deus, veio e pregava a todos a necessidade de conversão. João Batista foi exaltado pelo próprio Jesus. Jesus disse que João foi maior dos profetas, disse também que o menor no reino de Deus é muito maior que Ele.

João Batista deve ser o exemplo a seguir. Exemplo de desponjamento, dispensou os bens materiais vivia de forma humilde, vestia -se com pele de carneiro, comia gafanhotos e mel silvestre. Isso nos mostra que a realeza de Jesus tem que passar pela humildade, despojamento caridade e amor fraterno. A narrativa nos identifica com a presença salvadora e libertadora de Deus no meio dos homens.

Neste tempo de espera somos convidados a aguardar a sua chegada com certeza de que Deus não nos abandona, e continua vindo ao nosso encontro e nos oferece a salvação. Os Sinais que Jesus realizou enquanto esteve neste mundo, deve continuar a acontecer na história. Só que agora devem ser os discípulos de Jesus a dar continuidade à missão e de perpetuar no mundo a ação libertadora de Deus.

As perguntas que são feitas a nós hoje:
Os surdos fechados num mundo sem comunicação encontram em nós a palavra viva de Deus , que os leva a abertura para Comunhão e o amor?
Os cegos, encontrados nas trevas do egoísmo ou da violência, encontram em nós o desafio que Deus lhes apresenta de abrir os olhos à luz?
Os coxos e paralíticos, impedidos de andar encontram em nós a proximidade dos caminhos de Deus?
Os presos, encarcerados privados de liberdade escondidos atrás das grades em que a sociedade os encerra, encontram em nós a boa nova da Liberdade?
Os pobres marginalizados, sem vez e sem voz nem dignidade, sentem em nós o amor de Deus?

A nossa vida e nosso testemunho devem ser de comprometimento, honestidade, caridade e amor para que o reino de Deus seja realmente anunciado a todos.

Deus seja louvado.