19º Domingo do Tempo Comum
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por Diác. Marcos Nunes
Paróquia São
Judas Tadeu

Neste domingo, Jesus continua a instruir seus discípulos e fala sobre o verdadeiro tesouro.
Esse tesouro os ladrões não roubam e nem a traça corrói. È preciso centrar o coração no essencial, o Reino de Deus, pois onde está o tesouro estará também o coração.
Pará conseguir essa atitude é preciso constante vigilância: rins cingidos e lâmpadas acesas. O uso correto dos bens ajuda a estar prontos para o encontro com o Senhor.
Celebramos a Páscoa de Jesus Cristo que se manifesta em todas as pessoas e grupos que colocam as suas esperanças e sua atenção no Reino.
Uma boa parte do Evangelho de Lucas é dedicada ao ensinamento de Jesus Cristo aos discípulos. Lucas oferece uma palavra de conforto e de esperança aos seguidores do Senhor.
O Evangelho proclamado hoje completa o ensinamento sobre o procedimento do cristão diante dos bens deste mundo.
A comunidade experimenta uma insegurança diante das falsas ilusões de riqueza e bem-estar. É nesse contexto que Lucas recorda a palavra de Jesus: ”Não tenhais medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do Pai dar a vós o Reino”.
A palavra de Jesus ajuda o grupo de discípulos a se assumirem como herdeiros do Reino e a adotarem um estilo novo de viver as relações econômicas e sociais, livre de apegos e interesses puramente individuais. A preocupação primordial deve ser a vinda do Reino de Deus.
Jesus fala também da necessidade de vender os bens e dar esmolas, ou seja, nos separarmos daquilo de que dependemos é a melhor maneira de aprender a liberdade do Reino. A atitude para com os bens terrenos não é uma questão insignificante, é ponto de referência do que é realmente importante na vida. O tesouro diz respeito aos interesses profundos que orientam nossas buscas e atividades.
Lucas acrescenta a parábola de Jesus sobre a vinda do Filho do Homem. Através das parábolas (do servo e do patrão, dono da casa e ladrão, do administrador), Jesus exorta à vigilância. Estar sempre pronto para a volta do Mestre é fundamental para a prova da fé. É preciso estar preparado, pois o tempo da volta será uma surpresa.
As comparações que Jesus faz nas parábolas enfatizam necessidade de estarmos preparados a todo e qualquer momento: a volta de um senhor depois das núpcias, quando a vinda é certa, mas o momento da chegada não; a vinda de um ladrão, quando nem mesmo a vinda é certa.
O traje do trabalho (rins cingidos) lembra os preparativos para o êxodo hebreu. O povo devia estar preparado para sair, às pressas, logo que viesse a convocação do Senhor.
A intervenção de Pedro faz com que o Senhor aplique aos que estão à frente da comunidade (os lideres cristãos) os princípios enunciados. Os líderes da Igreja serão provados e julgados conforme a fidelidade e a lealdade à missão que lhes foi confiada.
Que o Senhor nos ajude a sermos fieis à sua palavra, busquemos o Reino de Deus e tudo o mais nos será dado em Acréscimo

Paz e Benção