Museu FAMA promove curso sobre a  36ª Bienal de Arte de São Paulo
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O Museu Fábrica de Artes Marcos Amaro (FAMA), em parceria com o Centro Cultural Fábrica São Pedro, oferece no dia 18 de outubro, das 9h às 12h, o Módulo VIII do curso gratuito “Museu Escola 2025”, com o tema 36ª Bienal de Arte de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática, na sede do museu, em Itu, interior de São Paulo.
A iniciativa conta com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, por meio das Diretorias de Ensino de Itu e Sorocaba, da Prefeitura de Itu, do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP), do Grupo Gastronômico La Primola e da Fundação Bienal Internacional de Artes de São Paulo.
Com foco em práticas pedagógicas, o encontro será conduzido pelos arte-educadores Prof. Dr. Emerson Ribeiro Castilho, diretor do Programa Educativo do Museu FAMA, e Profª. Ms. Sonia Leni Chamon, docente do CEUNSP, com participação especial de Renato Lopes, assessor de Educação da Fundação Bienal de São Paulo.
Intitulada nem todo viandante anda estradas – da humanidade como prática, a 36ª Bienal de Arte de São Paulo é conduzida pelo curador geral Prof. Dr. Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, acompanhado pelos cocuradores Alya Sebti, Anna Roberta Goetz e Thiago de Paula Souza, além da cocuradora at large Keyna Eleison e da consultora de comunicação e estratégia Henriette Gallus. A mostra se inspira no poema “Da calma e do silêncio”, da poeta afro-brasileira Conceição Evaristo, e propõe repensar a humanidade como verbo, uma prática viva de escuta, convivência e transformação.
A metáfora do estuário, espaço onde diferentes correntes de água se encontram e coexistem, guia o projeto curatorial, que se estrutura em três fragmentos ou eixos. O primeiro aborda a necessidade de reivindicar o espaço e o tempo, explorando mundos submersos acessíveis apenas pela escuta poética. O segundo convida o público a se ver no reflexo do outro, inspirado no poema “Uma consciência florescente para os outros”, de René Depestre, estimulando a empatia e o olhar coletivo. Já o terceiro eixo reflete sobre os espaços de encontro e as assimetrias históricas, dialogando com o movimento manguebit e seu manifesto “Caranguejos com cérebro”, em uma reflexão sobre as heranças coloniais e as novas possibilidades de coexistência.
O Programa Educativo do Museu FAMA segue comprometido com a formação continuada de professores e educadores, promovendo diálogos, vivências e aproximações culturais, reafirmando seu papel na democratização da cultura brasileira.