Uma era com Nenita e João Navarro
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Com a retirada de Luiz Colaneri da redação, em 1968, a direção do jornal ficou nas mãos do farmacêutico Múcio do Amaral Gurgel. Somente no ano seguinte foi formada nova equipe capaz de ampliar a atuação d’A Federação frente à formação dos leigos à nova liturgia.
Em 27.07.1969 vimos a primeira colaboração de João Navarro. Na semana seguinte, 02.08.1969, a sua esposa, Nenita, ingressa participando com poesias e, em seguida, com matérias de interesse religioso. O casal era muito atuante na paróquia; assim, Navarro se tornou redator-chefe e Nenita redatora.
João Antonio Motta Navarro nasceu em Cabreúva a 16 de abril de 1927. Fez os estudos regulares em Itu e no Seminário Menor de Pirapora. Formando-se no curso Normal do Instituto de Educação Regente Feijó, estudou depois Administração Escolar e Pedagogia. Lecionou em Tapiraí e Santo Amaro; foi diretor de escolas em Cabreúva e Itu. Em 1990, foi ordenado diácono permanente da diocese de Jundiaí. Faleceu em Sorocaba, a 27 de dezembro de 2006 e está sepultado em Itu. Nenita chamava-se Benedita Elydia Silva Navarro. Nasceu em Cabreúva a 13 de novembro de 1926. Em 1952, casou-se com o João e tiveram três filhos: Fábio, Lílian e Lício.
Por muitos anos, Nenita se dedicou ao noticiário religioso da paróquia de Nossa Senhora Candelária, na qual era coordenadora do Encontro de Casais com Cristo e curso de noivos. Faleceu em Itu a 27 de junho de 2006, seis meses antes do esposo, e está sepultada em Cabreúva.
O casal atuava em parceria: ele escrevia os editoriais e ela os noticiários. A partir de 28.08.1969, juntos mantiveram a coluna “Entrevista da Semana”, a qual assinavam “Ene e Jota”. A sua primeira época à frente ao jornal se encerrou em 09.02.1974 por divergências com a direção. Foi um tempo de mudanças, algumas colaborações novas apareceram. José Pimenta Vaz Guimarães, poeta e articulista de Sorocaba, casado com a tia do Navarro, passou a colaborar em setembro de 1969. Organizou-se a coluna “No mundo dos esportes”, por Lisca e K.chimbinho desde 22.11.1969. Professores e professoras que trabalhavam com Navarro ou que participavam dos movimentos da paróquia foram convidados a escrever no jornal, contribuindo com diversos temas.
A direção de redação deste casal n’A Federação foi retomada em 21.11.1981, tempo do longo paroquiato do Monsenhor Camilo Ferrarini (desde 17.07.1971).
Pároco na Igreja Matriz por 23 anos, Alberto Ferrarini, nasceu em Timbu Velho (cidade de Campina Grande do Sul), no Paraná, a 21 de julho de 1924. Foi ordenado padre (já com o nome religioso de Camilo) na Congregação dos Passionistas (18.01.1954). Atuou inicialmente nas dioceses de Osasco e Colombo (PR).
Não foi um pároco escritor no jornal e nem interferiu na sua administração. Homem distinto pelo acolhimento e envolvimento com a comunidade, deixou aos leigos engajados a responsabilidade pelo semanário católico. Renunciou ao paroquiato em 10.04.1994 e faleceu em Itu a 02.06.2003.
Navarro foi redator do jornal até 2006.