Habemus Papam
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Com essas palavras 2o Cardeal Proto-diácono, Dominique Mamberti anunciou, na sacada central da Basílica de São Pedro, a eleição do 267º bispo de Roma, o Servo de Deus, Cardeal Robert Prevost, o Papa Leão XIV.
“Servo de Deus?” Como um servo pode ser o líder de um povo, de uma igreja? Ele foi eleito para servir, então? Exatamente, e isso desorienta a muitos, confunde a mídia, os centros terrenos do poder, grandes e pequenos do mundo inteiro, mais preocupados pela cor da fumaça que surgirá da chaminé, com sua nacionalidade, qual nome adotará, tentando conhece-lo melhor, imaginando poder influenciar nas suas decisões. Para nós católicos, tudo isso é secundário.
Os cardeais estiveram reunidos, afastados do mundo, obedecendo à ordem “Extra Omnes” (todos para fora), não apenas todos, mas tudo, ficando somente eles mesmos com seus pensamentos e raciocínios, para se esvaziarem totalmente e deixar espaço apenas para o Espírito Santo de Deus.
Isso significa que, os cardeais são meros instrumentos “da ação do Espírito”, ao qual cabe a escolha. Muitas pessoas, já mencionadas anteriormente, fariam uma expressão de dúvida diante dessa frase, porém, ao lermos o Evangelho de Mateus 16,18, encontramos o que disse Jesus:
“Também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela.”
Importante recordarmos as palavras publicadas no Vatican News: O Apóstolo Pedro para quem, ao confiar-lhe a Igreja – o Filho de Deus rezou com uma recomendação especial ao Pai, para que o apoiasse ao carregar em seus ombros um fardo que, de outra maneira, seria grande demais.
Concluindo, a presença do extraordinário número de profissionais da imprensa mundial, escrita, falada, televisada, tanto no funeral do Papa Francisco, como durante o conclave, demonstra que a nossa Igreja não está em declínio, como dizem os profetas de última hora dos meios de comunicação. Ultimamente, alguns jornalistas “descobriram” que a decadência da nossa igreja é anunciada desde os tempos do Império Romano. E o Concílio Vaticano II entre 1962 e 1965, convocado pelo Papa João XXIII já alertava:
“Entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus, avança, peregrina e Igreja, anunciando a cruz e a morte do Senhor até que ele venha (I Coríntios 11,26).” A cruz de Cristo! Quantas pessoas ou mesmo instituições estão dispostas a encará-la, nessa devassidão que domina o mundo nos nossos dias?
Esse Concílio foi convocado pelo papa João XXIII eleito em 1958 aos 77 anos de idade, bastante idoso e saúde precária para o cargo (tanto que faleceu em 1963), Mas, para quem não sabe, e ainda não consegue cre na intenção do Espírito Santo, entre as mudanças importantíssimas ocorridas na Igreja a partir do seu papado, houve a determinação de as missas serem celebradas na língua do povo que as frequentavam em qualquer parte do mundo, o padre as celebravam em latim, de costas para o povo.
Mistérios que só com fé é possível alcançar a graça de aceita-los!