Senhor do Horto celebrou 205 anos de nascimento de Padre Bento
Na última terça-feira (17/09), a Paróquia Senhor do Horto e São Lázaro celebrou os 205 anos do nascimento de Padre Bento Dias Pacheco. Na ocasião, foi realizada a inauguração da imagem do “Apóstolo da Caridade” na entrada do complexo paroquial.
A imagem foi pintada sobre cerâmica, imitando a pintura colonial sobre azulejos, e fixada sobre a entrada do complexo paroquial Senhor do Horto e São Lázaro, atrás da Igreja Matriz. O projeto foi idealizado pelo arquiteto Beto Bertozzo, devoto de Padre Bento, falecido no último mês de agosto.
A inauguração da imagem de Padre Bento contou bênção presidida pelo pároco, padre Fernando Meira, com a presença de dezenas de fiéis.
Padre Bento
O Servo de Deus Padre Bento Dias Pacheco nasceu em 17 de setembro de 1819, na Fazenda da Ponte, comarca de Itu, São Paulo. Filho de uma família de posses, Bento foi incentivado a estudar e se tornar “doutor”, mas optou pelo sacerdócio, ordenando-se padre em 1840.
A partir de 1869, decide se dedicar integralmente aos portadores de hanseníase – chamados na época de leprosos. Vendeu todos os seus bens e distribuiu o dinheiro obtido aos pobres da região. Despediu-se de parentes e amigos, e passou a morar na Chácara da Piedade, em Itu, local em que os leprosos eram segregados, vítimas tanto da gravidade da moléstia quanto do radical preconceito e repulsa da sociedade.
Por 42 anos, Padre Bento dedicou-se a cuidar desses doentes, dia e noite, amparando-os material e espiritualmente, sem que desenvolvesse a terrível moléstia, trabalho que manteve até seu falecimento, em 6 de março de 1911. Respeitando sua vontade, foi enterrado na mesma chácara em que viveu junto aos doentes que tanto amou em vida. Hoje seu túmulo encontra-se no interior da igreja matriz da Paróquia Senhor do Horto e São Lázaro, no bairro que leva o seu nome.
Em sua vida, Padre Bento resumiu admiravelmente o grande mandamento do amor: amou a Deus sobre todas as coisas e ao próximo por amor de Deus. No pobre, doente, chagado, desfigurado, desprezado, sentiu resplandecer a Face de Cristo, sinal seguro de ressurreição e de vida eterna. (com informações do site da Diocese de Jundiaí)
(Fotos: PASCOM PSHSL)