As bases econômicas de qualquer sociedade civilizada e próspera estão fincadas no princípio da liberdade. São necessárias: a livre iniciativa empresarial, a propriedade privada, o direito de produzir e comercializar, o respeito ao livre mercado, o preço das coisas baseado na demanda e na necessidade, etc. Nada disso existe em regimes comunistas.
No comunismo a economia é centralizada e artificialmente criada. O Estado se mete em tudo, não há liberdade. O cidadão não pode produzir por si mesmo, tudo é estatal. Casas, carros e outros bens são do Estado que permite a uns ter e a outros não, pois não há para todos. O preço das coisas é decidido na base da canetada, parece um conto-de-fadas econômico.
Os regimes comunistas parecem prósperos porque vivem de um controle total no campo da Economia. As capitais dos países são sempre lindas porque sustentadas pelo trabalho praticamente escravo dos cidadãos dos rincões e interiores distantes. Assim é na Rússia, na Coréia do Norte, em Cuba, na Venezuela, na China, etc. Em todos esses, o povo é miserável.
O governo comunista chinês percebeu isso e há alguns anos vem tentando administrar uma espécie de comunismo capitalista, por mais contraditório que isso possa parecer. Mas é o sofrimento do povo que sustenta o progresso da ditadura. Baseada na artificialidade e na escravidão, o sistema chinês está fadado ao fracasso. Pode demorar, mas dará errado.
Na ditadura chinesa há todo um aparato de controle social dos cidadãos através da economia. A tecnologia está à serviço da espionagem, tudo o que se lê nas redes sociais ou se fala nos telefonemas e mensagens, é monitorado pelo regime. O que as pessoas acessam, o que curtem e compartilham, as opiniões que emitem, tudo é vigiado.
Há um sistema de bônus para os que demonstram obediência cega ao regime comunista. Se você for assim, recebe na sua conta bancária algum tipo de prêmio, benefício ou o cancelamento de alguma taxa ou imposto. Se você for crítico do regime, se falar mal do ditador ou do partido comunista, simplesmente tem sua conta bancária zerada, seus cartões de crédito bloqueados, com a perda do emprego e outras punições econômicas.
Boa reflexão é se o Brasil já se tornou um regime comunista em suas práticas econômicas. Temos uma das maiores cargas tributárias do planeta. Empresários, industriais e empreendedores do terceiro setor, bem como profissionais liberais, são esmagados por impostos. O cidadão comum tem taxa para tudo, imposto para tudo, “contribuição” para tudo”. Se tomamos um cafezinho na padaria da esquina, há imposto embutido.
Não é à toa que, tão logo os comunistas chegam ao poder, o primeiro movimento econômico é o dos investidores que, não sendo idiotas, levam embora do país o dinheiro que poderiam investir. Em regimes comunistas não há garantias jurídicas ou econômicas que compensem os riscos. Em economia, sem lucro não há progresso e onde vigora o comunismo os resultados são pobreza, sofrimento e morte ao custo de muitas vidas.
Plano econômico de comunista é morte.

Amém.