Aranha comunista
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Em 1989, quando finalmente caiu o Muro de Berlim, muitos anunciaram o fim do Comunismo. Em 1991, o colapso da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) parecia ter enterrado de vez esse sistema de teorias político-econômicas que começou a ser implantado com empenho a partir de 1917 na Rússia pós-czarista, depois que os revolucionários comunistas assassinaram toda a família imperial russa.
Cento e dezessete anos depois, entramos em 2024 e o que vemos no cenário mundial é o Comunismo vivo em vários países de todos os continentes. Ele é exercido de forma bruta e sangrenta em inúmeras ditaduras, mas também de maneira um tanto branda e mais suave em ditas “democracias” socialistas. Fato é que, se as forças do Bem e da Liberdade conseguiram derrotar o nazi-facismo após as duas grandes guerras do século passado, não fizeram o mesmo em relação ao irmão siamês deles, o famigerado Comunismo.
Certa vez, uma aranha enorme apareceu no meu quarto. Rapidamente peguei um chinelo que estava próximo e a esmaguei com força. “Pronto, resolvido!”, pensei. Para minha surpresa, a tal aranha estava como que “grávida”. Na medida em que a matei, dezenas de outras aranhas menores saíram imediatamente de dentro dela. Assim parece ser a praga comunista, que muitos tentam derrotar na base da indignação ingênua e por isso inútil.
O Comunismo é um dos sistemas mais perversos já criado pela maldade humana. Forma-se através de um conjunto de ideias e doutrinas falaciosas, mas muito bem apresentadas. É um emaranhado de palavras de ordem e frases feitas, cujas teorias já foram provadas erradas na prática em inúmeros lugares, causando destruição, pobreza e morte. Trata-se de uma teia tão complexa e bem feita, que consegue prender muitos incautos e incultos.
Sun-Tzu ensinava que, para derrotar um inimigo com eficácia e de modo definitivo, é necessário conhecê-lo em profundidade. É justamente o que muitos não fazem, julgando-o como um fantasma do século passado. Acontece que esse fantasma continua aterrorizando o mundo inteiro. Na surdina (e às vezes nem tanto) o Comunismo continua destilando o seu veneno, a sua teia e os seus filhotes.
O que não se pode fazer é continuar vendo aranhas subindo pelas paredes e permanecer inerte. O Comunismo segue vigoroso e um dos mais perigosos inimigos das pessoas de boa vontade. Precisamos aprender a reconhecê-lo em todos os seus matizes, saber quais tipo de chinelo, veneno e inseticida devemos usar. Uma boa primeira dica é conhecer a História como ela realmente é, não as muitas “narrativas” criadas pelos próprios comunistas para distorcer a realidade.
Pode-se fazer isso, de início, lendo as cartas e biografias de líderes comunistas como Trotski, Lenin, Stalin, Mao Tse-Tung, etc. É obrigatório o estudo da 1ª e 2ª Guerra Mundial, as obras de Marx, Engels e outros teóricos da chamada Escola de Frankfurt. Haja visto, entender o Comunismo para enfrentá-lo não é um passeio no parque. Mas um planeta dominado por comunistas é, literalmente, um mundo do jeito que o diabo gosta. Deus nos livre e guarde!

Amém.