Padre Paulo Ricardo, o Anchieta dos nossos dias
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Ao longo da história do Brasil contamos com verdadeiros heróis da evangelização. Cooperando com os descobridores que não somente pretendiam expandir seus territórios e comércio, mas sobretudo a Fé Católica, desde 1500 franciscanos, jesuítas, carmelitas, beneditinos e outros aportaram nestas terras para cumprir o mandamento de Nosso Senhor: “Ide, pois, e fazei discípulos meus todos os povos” (Mt 28,19).

Não restam dúvidas de que os que mais se destacaram nessa missão foram os jesuítas, ordem religiosa eminentemente missionária, recém-criada por Santo Inácio de Loyola e que, além dos três votos de pobreza, obediência e castidade, comum a todas as ordens da época, proferiam o chamado “quarto voto” pelo qual prometiam obediência incondicional ao Papa em matéria de missão. Foi assim que a Companhia de Jesus desempenhou papel tão relevante na evangelização e até na expansão geográfica e cultural do Brasil, fundando cidades, colégios etc., como é o caso de São Paulo, maior cidade do país, que teve sua origem no colégio fundado por Anchieta e Nóbrega.

Beatificado em 1980 por São João Paulo II e canonizado em 2014 por Francisco, o hoje São José de Anchieta foi um dos maiores evangelizadores do nosso país, tendo desenvolvido intenso trabalho missionário no planalto e no litoral paulista, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, o que lhe valeu também os títulos de Apóstolo do Brasil e de Padroeiro dos Catequistas. De fato, foi um gigante no anúncio de Cristo em uma terra até então pagã, escrevendo inclusive um catecismo e uma gramática na língua indígena e utilizando-se de todos os precários meios de que dispunha para a propagação da Fé. É conhecida a prática de escrever nas areias da praia, utilizada por Anchieta para catequizar os índios.

Nos séculos seguintes outros também se destacaram na missão de evangelizar o país, entre eles novas congregações religiosas masculinas e femininas. Tornou-se célebre o belga naturalizado brasileiro Padre Júlio Maria de Lombaerde. Missionário da Sagrada Família, chegou ao Brasil em 1912 e empreendeu intensa atividade apostólica, fundando institutos religiosos, pregando e sobretudo escrevendo obras de espiritualidade, teologia, dogmática, mariologia, apologética etc. Morto em 1944 em odor de santidade, o trabalho do Padre Júlio Maria pela imprensa na primeira metade do século XX, especialmente pelo jornal (hoje revista) “O Lutador”, somado a seus inúmeros livros, foi de grande importância para a formação religiosa dos brasileiros.

Hoje, num mundo que pretende viver sem Deus e que já beira ao paganismo, impõe-se a adoção de novas formas e métodos de evangelização, que utilizem a tecnologia avançada e as redes sociais sem as quais ninguém mais consegue viver. Ensinar o catecismo hoje em dia sem tais recursos parece ser inócuo, uma vez que a imagem e o som – com destaque ao telefone celular – acompanham as pessoas praticamente do despertar ao deitar.

É justamente aí que entra o pernambucano Padre Paulo Ricardo de Azevedo Junior, certamente um dos maiores evangelizadores do Brasil nos nossos dias. Sacerdote, conferencista, escritor e professor universitário, Padre Paulo Ricardo adotou a internet – principal e mais eficaz veículo de comunicação da atualidade – para propagar o Evangelho e a Doutrina Católica às pessoas, sendo o responsável pela formação de milhares de fiéis, graças à sua didática, firmeza e ortodoxia. Suas pregações, aulas e palestras são responsáveis por inúmeras conversões e pela formação de católicos mais convictos e com vida de oração.

Sua página na internet – “Christo Nihil Praeponere” – A nada dar mais valor do que a Cristo (padrepauloricardo.org) – oferece subsídios doutrinais confiáveis sobre qualquer assunto que envolva a Fé e a Moral Católica, absolutamente aderentes à Tradição e ao Magistério Eclesiástico, conteúdo que é vastamente replicado por outros sites e publicações, multiplicando ainda mais o alcance de seus ensinamentos. Seu curso “Marxismo e Revolução Cultural”, já de mais de uma década, tem ajudado a salvar muita gente, inclusive sacerdotes, da Teologia da Libertação, um dos maiores cânceres da Igreja do Brasil e da América Latina, que, senão de forma deliberada, é inadvertidamente adotada pela grande maioria dos bispos e padres brasileiros que trocaram Deus pelo Homem no centro da História e até da Fé.

É lógico que essa defesa implacável da Igreja e da verdadeira Fé e Moral, atingindo tantos e tantos pelas redes sociais, bem como a inseparável batina, provocam a ira de muitos inimigos, inclusive na própria igreja (aqui com “i” minúsculo), comprometidos com valores outros e que não mais veem o Céu como destino primordial do Homem.

Mas o Padre Paulo Ricardo, driblando toda sorte de perseguições, segue em frente, incansável, tal como outrora Anchieta e Júlio Maria, em sua missão de salvar almas para Nosso Senhor. E, bem por isso, é sem dúvida uma das melhores coisas que se tem na Igreja do Brasil.