A Paróquia São João Batista inicia neste sábado (26/08) as solenidades do Martírio de São João Batista, cuja data litúrgica é celebrada em 29 de agosto. O “precursor de Jesus” é o único santo de quem se comemora o nascimento e a morte.

O primeiro dia do Tríduo acontecerá neste sábado (26), às 18h, coincidindo com o encerramento da Semana Paroquial da Família. O Tríduo prossegue no domingo (27), às 18h, e na segunda (28), às 19h30, com a presença de sacerdotes convidados.

Na terça-feira (29), dia da Solenidade do Martírio de São João Batista, haverá Missa Solene, às 19h30.

O precursor de Jesus

João Batista é o único santo que, durante o Ano Litúrgico, é celebrado no seu nascimento e na sua morte, respectivamente dias 24 de junho e 29 de agosto.

João é primo de Jesus, concebido por Zacarias e Isabel quando já eram idosos, ambos descendentes de famílias sacerdotais. Iniciou sua missão entre os anos 27 e 28 d.C., convidando o povo a “preparar os caminhos do Senhor”, pois era necessária uma sincera conversão para acolhê-lo, isto é, uma mudança radical das disposições do espírito.

Dirigindo-se a todas as classes sociais, despertou o entusiasmo entre o povo e o mau humor entre os fariseus, a assim chamada aristocracia do espírito, cuja hipocrisia ele reprovava. A essas alturas, figura popular, negou categoricamente ser o Messias esperado, afirmando a superioridade de Jesus, que apontou aos seus seguidores por ocasião do batismo nas margens do Jordão.

Sua figura parece ir se desfazendo, à medida que vai surgindo “o mais forte”, Jesus. Todavia, “o maior dentre os profetas” não cessou de fazer ouvir a sua voz onde fosse necessária para endireitar os sinuosos caminhos do mal. Reprovou publicamente o comportamento pecaminoso de Herodes Antipas e da cunhada Herodíades, mas a previsível suscetibilidade deles custou-lhe a dura prisão em Maqueronte, na margem oriental do mar Morto.

Sabemos que fim teve: por ocasião de uma festa celebrada em Maqueronte, a filha de Herodíades, Salomé, tendo dado verdadeiro show de agilidade na dança, entusiasmou a Herodes. Como prêmio pediu, por instigação da mãe, a cabeça de João Batista, fazendo assim calar o “batedor” de Jesus, a voz mais robusta dos arautos da iminente mensagem evangélica. Último profeta e primeiro apóstolo, ele deu a vida pela sua missão, e por isso é venerado na Igreja como mártir. (Texto adaptado de Vatican News e Portal Paulus)