O relógio não para
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Haveria exagero na criação de uma quarta idade, após 80 anos?

Quer parecer que esse fenômeno já existe de fato, ante a vitalidade de um número rapidamente crescente, aos quais se aplicaria tal denominação. Esse contingente não está percebido claramente, por enquanto.

Destaque no calendário civil e religioso para as comemorações marcantes e de ampla participação popular neste julho, que ora se finda.

Acolhida total dos fiéis durante a novena de louvor a Nossa Senhora do Carmo, que culmina no dia 16 de julho, indiferente o povo à queda de temperatura, inclusive na tradicional e concorrida procissão.

A sempre concorrida Festa Japonesa, com tradição e apresentação dos respectivos corais e, nesta edição, com um grupo de danças e cantos – prata da casa. Valeu.

Ocorre também – neste final e julho – o trigésimo primeiro aniversário da ACADIL, Academia Ituana de Letras, com sessão solene, em sede própria e aberta ao público.

Bem, julho se despede. Finda então um período apropriado para viagens de toda sorte benéfico a pais e filhos.

Cabível sim dar destaque a pessoas, casais em especial, aí inclusos os da melhor idade, que harmonizam sus hábitos a espairecer com novos ares. Estes, contudo, tem mais liberdade na escolha e a dizer então o ano todo.

Diante da constatação de que os relógios não param mesmo, oxalá saibamos nós aproveitar da melhor maneira possível de todas as oportunidades. Às vezes a gente titubeia ou deixa para depois e esse depois vira dia de “são nunca”.

Itu pode sim granjear – como se já não fizesse – de comemorar um reduto da excelente macarronada. Enriquecida a concorrência, em termos de sabor propriamente dito, os restaurantes da especialidade cada dia mais se esmeram.

Esse artigo, seja ele levado à conta de humilde retorno à regularidade das crônicas e, como tal, após mesmice compulsória e nada animadora ou esperançosa.

O mercado municipal, após a ampla reforma, não despertou interesse da maioria dos comerciantes antigos. Tem sido ocupado com eventos transitórios e agora, parece, definidos, com palco amplo.

Com essa medida, aproveitado em quase todos os finais de semana.

O encontro de hoje, seja, pois, um mero e breve alô, para a retomada regular das crônicas habituais, embora muito vá depender de uns ensaios de saída, aqueles exatamente de passo lento e bengala.

Sim, mexer-me, porque o relógio não para e o tempo voa.