Festa de São Cristóvão tem início neste sábado
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A Paróquia São Cristóvão inicia neste sábado (15/07) as festividades de seu padroeiro. A festa, que completa 40 anos, contará com Tríduo Preparatório, Missa Solene, uma animada Quermesse e a tradicional Procissão Motorizada.

(Foto em destaque: Andor de São Cristóvão preparado para a Procissão Motorizada, em 2022. / PASCOM PSC)

A programação religiosa contará com a presença de sacerdotes convidados: sábado (15), missa às 18h; domingo (16), missas às 9h30 e 18h; sábado (22), missa às 18h (1º dia do Tríduo); domingo (23), missa às 8h, seguida de Procissão Motorizada às 9h30, com bênção dos motoristas e dos veículos; missa às 18h (2º dia do Tríduo); segunda (24), missa às 19h (3º dia do Tríduo); terça (25), dia de São Cristóvão, Missa Solene às 19h, presidida pelo bispo diocesano, Dom Arnaldo Carvalheiro Neto.

A Quermesse acontecerá em dois finais de semana (15, 16, 22 e 23/07), com barracas de comidas, bebidas e brincadeiras, além de shows musicais ao vivo. A Quermesse acontece aos sábados e domingos, após a missa das 18h. Aos domingos também haverá almoço com Costelão na Brasa, a partir das 11h. Os shows musicais acontecem nos sábados, à noite, e nos domingos, no almoço e à noite.

Benção dos veículos após a procissão motorizada, em 2022. (Foto: PASCOM PSC)

Antiga devoção

A devoção a São Cristóvão é uma das mais antigas e populares da Igreja, tanto do Oriente como do Ocidente. Entretanto, são poucos os dados precisos sobre sua vida. Só se tem conhecimento comprovado de que Cristóvão viveu no início do século III, era um homem alto e musculoso, extremamente forte. Pregou na Lícia e foi martirizado a mando do imperador Décio, no ano 250. Depois disso, as informações fazem parte da tradição oral cristã, propagada pela fé dos devotos ao longo dos tempos, e que a Igreja respeita.

Essa tradição conta que seu nome era Réprobo e que nasceu na Palestina. Era um guerreiro indomável e invencível. Cansado de servir aos caprichos de um e outro rei, foi procurar o maior e mais poderoso de todos, para servir somente a este. Então, ele decidiu se colocar a serviço de Satanás, pois não havia quem não se curvasse de medo ao ouvir seu nome. Mas também se decepcionou. Notou que toda vez que seu chefe tinha de passar diante da cruz, mudava de caminho, evitando o encontro com o símbolo de Jesus.

Abandonou o anjo do mal e passou a procurar o Senhor. Abandonou as armas, passou a praticar a caridade e ajudar os viajantes. De dia ou de noite, ficava às margens de um rio transportando os viajantes de uma margem à outra. Não havia pontes e várias pessoas se afogaram por causa da profundidade.

Antiga representação de São Cristóvão com o Menino Jesus nos ombros. (Foto: Vatican News / Museus Vaticanos)

Certo dia, fez o mesmo com um menino. Mas conforme atravessava o rio, a criança ia ficando mais pesada e só com muito custo e sofrimento ele conseguiu depositar com segurança o menino na outra margem. Então perguntou: “Como pode ser isso? Parece que carreguei o mundo nas costas”. O menino respondeu: “Não carregou o mundo, mas sim seu Criador”. Assim Jesus se revelou a ele e o convidou a ser seu apóstolo.

O gigante mudou seu nome para Cristóvão, que significa “carregador de Cristo”, e passou a peregrinar, pregando o Evangelho. Foi à Síria, onde converteu muitas pessoas e foi denunciado ao imperador Décio, que o mandou prender. Como não abandonou os ensinamentos de Jesus, Cristóvão foi flagelado, golpeado com flechas, jogado no fogo e por fim decapitado.

São Cristóvão é popularmente conhecido como o protetor dos viajantes, assim como dos motoristas e dos condutores. (Texto adaptado do Portal Arquidiocese de São Paulo)