Já lhe acontecera alguma vez, em sendo você o encarregado de produzir uma crônica ou matéria outra para um semanário e, justamente a esse ensejo, não lhe ocorrer inspiração momentânea do assunto. E, nessas horas, mesmo habituado a essa função semanal, desistir? Já sei. É que essa penumbra momentânea é só aparente. Dois minutos, pronto. E vai-se em frente.

Todo final de semana se apresenta com suas novidades, ainda que esse escape se reduza a se estar em algum programa. Isso, sem se falar que para muitos salta em primeiro lugar o cumprimento do preceito dominical, o das Santa Missa aos católicos.

Como também, acontece com pessoas de outros credos no seus respectivos templos.

A concentração do povo se distribui – os visitantes em especial – entre a rua Paula Souza, a Praça Padre Miguel e a Praça da Independência, mais conhecido como Jardim do Carmo. Este, de certo modo, carreou para si a contingência de público maior, certamente por ter uma das suas calçadas por demais espaçosas.

Assim atende-se ao povo tanto debaixo de guarda-sóis como internamente.

Multidões afloram de outras comunas, a juntar-se aos ituanos na solene procissão de Corpus Christi, com as ruas do percurso decoradas com flores e figuras no solo.

Aos sábados, domingos e feriados comuns e correntes, Itu já se congregou como pioneira na atração de visitantes na sua região.

Nos dias 17 e 18 de junho corrente – semana seguinte – instalou-se a famosa Festa Japonesa, uma quermesse transferida para Praça da Independência e perceptivelmente a mais concorrida de todos os anos, sem se falar na programação artística e típica.

Além do que prossegue um benéfico efeito, com a revisão das ruas asfaltadas pela cidade toda, enquanto ainda nem se cogita de impedir o trânsito na Floriano, do Carmo ao Bom Jesus; uma consequência lógica com o passar do tempo e aqui preconizada. Teme-se talvez prejudicar o comércio, o que não procede. Questão de tempo. Digam-no as cidades que de há muito optaram por essa modalidade.

As instalações da Sede do Sindicato dos Comerciários se consolidaram como local apto a reuniões de toda sorte de beneficio geral aos ituanos, além de cursos regulares próprios das áreas afins. Doutra feita, louve-se a amplitude de seu auditório. Sabe-se também da ampla filiação à Sede local, de cidades vizinhas.

Essa pausa se deveu à uma quase obrigatoriedade, essa de que se ocupa o país inteiro, para assistir o futebol, Brasil e Escócia. Essa esquadra já nos derrotara outras vezes e destarte então, de placar avantajado. A velocidade dos adversários, quiçá sua estratégia principal, impingiu-nos um sonoro quatro a dois.

Doutra feita, aí está no mês vindouro, a Copa do Mundo do Futebol Feminino, uma competição para nos mostrar o nível das equipes, algo por ora um tanto indefinido daqui e ali. Muita expectativa.

Daí chegaram agradáveis visitas e a continuidade do texto só se operou com esta retomada no dia seguinte , mas coincidentemente com a visita da neta Bianca . Daí que inapelavelmente parei com tudo e fiquei entregue às “ordens” da Bianca. Aqui em casa paro com quanto haja de compromissos.

Já agora, quarta feira, recolho o jornal parceiro e a esta altura a merecer também a classificação de longevo, o “ Periscópio”, com duas edições semanais. Número 6830. Um destaque , para a novidade de se apresentar em formato menor, à guisa de folhetins, reduzidos no tamanho das páginas, mais palatável portanto.

Informação feita já mais de uma vez, não se relembrada, a de que o jornal A Federação se insere no grupo dos dez mais antigos no Estado de São Paulo.

O plano de baratear o preço dos automóveis até surpreendeu com uma procura que nem se imaginava. Uma divulgação prévia justificaria uma baixa de preços em produtos outros ainda fora do alcance popular.

Perdoem os amáveis leitores, como já me referi ali atrás, houve diversas interrupções no trabalho de hoje, por isso perdoem desta vez.

Com a idade avançada, saúde razoável, Deus me concede tempo, para esta faina mensal.

Na próxima, afirmo que sem tropeços nem imprevistos, nos comunicaremos com a regularidade costumeira de novo.

Fique-lhes o meu abraço.