Perguntando ao Papa (7) – Aborto: atentado contra a vida
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O longa-metragem “Amém: Perguntando ao Papa”, lançado no último dia 5 de abril, apresenta uma conversa entre o Pontífice e 10 jovens – quase todos distantes da Igreja – que o questionam sobre as principais preocupações de sua geração em relação às posições da Igreja. O documentário está disponível na plataforma de streaming Star+. O jornal “A Federação” publica, a cada edição, os trechos mais significativos.

Aborto: atentado contra a vida

Milagros, da Argentina, se apresenta como catequista católica e, ao mesmo tempo, como uma orgulhosa ativista pró-aborto. Ela coloca nas mãos do Papa um lenço verde com a afirmação: “Aborto livre, seguro e gratuito” escrito nele.

Francisco aceita o gesto e permite que haja um debate entre as mulheres do grupo, das quais apenas uma diz ser contra a interrupção da gravidez e a favor da defesa incondicional da vida que está prestes a nascer.

Em seguida, o Papa toma a palavra e aborda a questão tanto em termos pastorais como biológicos. “Sempre digo aos padres que quando se aproximam de uma pessoa nesta situação, com um peso na consciência – porque a marca que um aborto deixa numa mulher é profunda –que por favor não lhe façam muitas perguntas e sejam misericordiosos, como Jesus é.”

“Mas o problema do aborto deve ser visto cientificamente e com uma certa frieza. Qualquer livro sobre embriologia nos ensina que no mês da concepção o DNA já está delineado e os órgãos já estão definidos. Portanto, não é um aglomerado de células que se unem, mas uma vida humana”.

Assim, o Pontífice prossegue em sua argumentação e, como fez em outras ocasiões, propõe perguntas: “É lícito eliminar uma vida humana para resolver o problema? Ou se recorrer a um médico, é lícito contratar um assassino para eliminar uma vida humana para resolver um problema?”

O Papa aprecia a sensibilidade das meninas ao drama de uma mulher diante de uma gravidez indesejada, mas insiste que “é bom chamar as coisas pelo seu nome”. “Uma coisa é acompanhar a pessoa que o fez, outra bem diferente é justificar o ato”, diz ele com clareza.

(Fonte: Vatican News)

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