O longa-metragem “Amém: Perguntando ao Papa”, lançado no último dia 5 de abril, apresenta uma conversa entre o Pontífice e 10 jovens – quase todos distantes da Igreja – que o questionam sobre as principais preocupações de sua geração em relação às posições da Igreja. O documentário está disponível na plataforma de streaming Star+. O jornal “A Federação” publica, a cada edição, os trechos mais significativos.

As redes sociais e a moral

Embora nem sempre à vontade, o Papa Francisco permite que os jovens se expressem livremente, mesmo quando muitas de suas posições estão em contradição com os ensinamentos da Igreja em diversas áreas. Como, por exemplo, a de Alessandra, colombiana, que desafia o Papa a partir da atividade que lhe dá o sustento. Ela se apresenta como uma criadora de conteúdo pornográfico que distribui nas redes sociais. Um trabalho que, segundo ela, lhe permitiu valorizar-se mais e passar mais tempo com sua filha.
Francisco escuta atentamente e, sempre a partir do lado positivo, elogia o potencial das redes sociais como uma ferramenta para facilitar a comunicação e estabelecer relações humanas. Mas depois ele aborda a moralidade dos conteúdos que elas podem difundir. “Se você através da rede vende drogas, por exemplo, você está intoxicando os jovens, está causando danos, está fomentando um crime. Se você, através da rede, estabelece contatos mafiosos para criar situações sociais, é imoral. A moralidade da mídia depende do uso que você faz dela”, argumentou o Papa.

(Fonte: Vatican News)

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• Perguntando ao Papa (3) – As redes sociais e a moral
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