Lições de esperança na pandemia
Compartilhe

A pandemia trouxe uma nova forma de se organizar, perante as restrições e demais regras sanitárias. Estamos nos adaptando a uma nova forma de se comportar, perante as realidades que vão surgindo, seguindo o curso da vida com maior observância e precauções.
Antes da pandemia tínhamos um convívio social com maior liberdade e, desta forma, os laços de amizade e até mesmo familiares, eram mais fraternos e com maior intensidade do calor humano. De tudo devemos tirar uma lição e saber avaliar os pontos positivos e negativos.
Avalio como positivo, o avanço e a forma como a Pastoral da Comunicação se ressignificou e de forma muito rápida, ajudou a muitas pessoas continuar a ter o encontro com a missa e demais atividades da Igreja. Foi uma árdua e engenhosa missão, a de promover as transmissões usando os recursos que havia ao redor de cada Pastoral da Comunicação, de acordo com suas realidades e circunstâncias. Tudo vem caminhando à luz da Palavra de Deus, para que a mensagem do Evangelho e da Igreja possa chegar aos que ainda estão impedidos de participar presencialmente das celebrações litúrgicas da Igreja. Hoje vivemos uma vida online e a vida da Igreja entrou no mundo cibernético e na velocidade da informação.
A Pastoral da Comunicação durante a pandemia, não apenas levou aos lares as missas e demais celebrações, levou a esperança aqueles que estavam privados de saírem das suas casas e que ainda, por um motivo ou por outro, permanecem impossibilitados de saírem. Fomentou ainda mais o desejo de estarem na presença da Eucaristia, mesmo que sem comungar fisicamente.
Comunicar é uma necessidade natural do homem, seja por sinais, textos, figuras, desenhos, sons e até mesmo no silêncio. A Pascom (Pastoral da Comunicação) de uma forma geral, atendendo a esse desejo natural do homem e vivendo a sua missão eclesial, aguçou a sede de Deus, despertando nelas a esperança que até então estava perdida, ante aos vários atos de privações.
Cabe aqui uma pergunta: como ocorreu essa reinvenção e adaptação às novas ferramentas de comunicação e o aproveitamento da tecnologia a favor da evangelização? Nada disso teria acontecido, se o Espírito Santo não fosse a força motriz que movimentou e conduziu toda essa ação, em favor de evangelizar pelos meios digitais. Através dos Dons do Espírito Santo, as pessoas foram sendo capacitadas e, com isso, auxiliando nas transmissões, criando post nas Redes Sociais, criando textos para blogs, sites e jornais e utilizando os recursos possíveis e disponíveis no universo digital. Contudo, não se pode fazer do improviso o definitivo. É preciso navegar de forma mais profunda e profissional nessa rede digital.
A profissionalização da Pascom necessita de seriedade e responsabilidade, pois há o fascínio de que a técnica supera a vocação batismal dos agentes e no frangir das contas, o agente ao invés de ser um evangelizador, passa ser apenas um voluntário de operações técnicas.
A todo instante é preciso recordar nossa missão como discípulos missionários que operam as plataformas e em favor da evangelização.
O agente da Pascom precisa sempre antes de tudo, ter a espiritualidade cristã, para dar sentido à sua atividade pastoral, comunicando ao próximo o Reino de Deus através das plataformas de comunicação, buscando a intimidade com Deus.
O agente da Pastoral da Comunicação ao comunicar, está sempre levando a esperança do Evangelho.

Deixe comentário