13º Domingo do Tempo Comum
Evangelho – (Mc 5,21-43)
por Diácono Reginaldo de Castro
Jesus ainda estava falando, quando chegaram alguns empregados da casa de Jairo, e disseram: – A menina já morreu. Por que aborrecer o Mestre?
Mas Jesus não se importou com a notícia, e disse a Jairo: – Não tenha medo; tenha fé!
Conta-nos o Evangelho deste domingo que Jesus aproximou-se de uma menina que estava morta e lhe disse: “Menina, levante-se!”
E no mesmo instante, a menina que tinha 12 anos, levantou-se e começou a andar.
Uma ressurreição!
Todo apóstolo que se dirija particularmente aos jovens, deverá repetir estas palavras de Jesus: “Jovem, levante-se!”
E mesmo que não tenham que erguer-se de uma morte, é certo que devam sair da inércia ou, pelo menos, de uma indecisão que é explicável nesta idade.
A esta ordem de Cristo! “Levante-se”, e a este convite: “Caminhe”, muitos jovens responderiam hoje com outra pergunta: “Para onde ir?”
Na verdade, os jovens não precisam de força para caminhar, mas, nos dias de hoje, falta-lhes orientação: não sabem para onde ir.
Nem sempre estão dispostos a seguir os adultos, porque percebem que também estes, passam por uma crise de valores.
Diante desta dificuldade, torna-se ainda mais forte a mensagem do Evangelho que lhes aponta: o Caminho certo, a Verdade e a Vida.
As crises que os jovens de hoje mais experimentam são o isolamento, a incompreensão e a solidão de sua vida; por força de várias circunstâncias.
Cristo entretanto é o amigo que está sempre perto. É a Palavra que fala ao coração, e proporciona aos jovens o sentido de uma aproximação, de um particular cuidado e de uma proteção da qual eles tanto precisam.
Vale a pena nós refletirmos um pouco no Evangelho de hoje; sobre a importância da hospitalidade com nossos jovens.
Nossas atitudes, diante dos jovens, atestam que Jesus os ama?
Como nos colocamos diante deles? Como pessoas que só pretendem ensinar ou que desejam também aprender?
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!