Creio na Comunhão dos Santos
Compartilhe

Ainda dentro do artigo 9, o Catecismo nos traz um parágrafo sobre a comunhão dos santos. Uma vez que os fiéis formam um só corpo, é preciso haver comunhão entre eles para transparecer os sinais de Jesus Cristo: o Amor e a Unidade. Comunhão nas coisas santas e entre as pessoas santas!
Mas a beleza desta unidade não está somente entre os vivos como nos diz o Catecismo nos números 954 a 959:
“Os três estados da Igreja. “Até que o Senhor venha em sua majestade e, com ele, todos os anjos e, tendo sido destruída a morte, todas as coisas lhe forem sujeitas, alguns dentre os seus discípulos peregrinam na terra; outros, terminada esta vida, são purificados; enquanto outros são glorificados, vendo claramente o próprio Deus trino e uno, assim como é”.
Todos, porém, em grau e modo diverso, participamos da mesma caridade de Deus e do próximo e cantamos o mesmo hino de glória a nosso Deus. Pois todos quantos são de Cristo, tendo o seu Espírito, congregam-se em uma só Igreja e nele estão unidos em si.
“A união dos que estão na terra com os irmãos que descansam na paz de Cristo de maneira alguma se interrompe; pelo contrário, segundo a fé perene da Igreja, vê-se fortalecida pela comunicação dos bens espirituais”.
A intercessão dos santos. “Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por conseguinte, pela fraterna solicitude deles, nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio: ‘Não choreis! Ser-vos-ei mais útil após a minha morte e ajudar-vos-ei mais eficazmente do que durante a minha vida’ (São Domingos). ‘Passarei meu céu fazendo bem na terra’ (Santa Terezinha)”.
A comunhão dos santos. “Veneramos a memória dos habitantes do céu não somente a título de exemplo; fazemo-lo ainda mais para corroborar a união de toda a Igreja no Espírito, pelo exército da caridade fraterna. Pois, assim como a comunhão entre os cristãos da terra nos aproxima de Cristo, da mesma forma o consórcio com os santos nos une a Cristo, do qual, como de sua fonte e cabeça, promana toda a graça e a vida do próprio Povo de Deus”: ‘Nós adoramos Cristo qual Filho de Deus. Quanto aos mártires, os amamos quais discípulos e imitadores do Senhor e, o que é justo, por causa de sua incomparável devoção por seu Rei e Mestre. Possamos também nós ser companheiros e condiscípulos seus’. (São Policarpo)
A comunhão com os falecidos. “Reconhecendo cabalmente esta comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo, a Igreja terrestre, desde os tempos primevos da religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos defuntos (…) e, já que é um pensamento santo e salutar rezar pelos defuntos para que sejam perdoados de seus pecados, também ofereceu sufrágio em favor deles. Nossa oração por eles pode não somente ajuda-los, mas também tornar eficaz sua intercessão por nós.”…na única família de Deus. “Todos os que somos filhos de Deus e constituímos uma única família em Cristo, enquanto nos comunicamos uns com os outros em mútua caridade e num mesmo louvor à Santíssima Trindade, realizamos a vocação própria da Igreja.”

Próxima semana, falaremos sobre o
perdão dos pecados.

Deixe comentário