A vocação da Família:     Santos porque são esposos
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Subsídio 03 – Tema 02

A palavra do Papa

Vocês conhecem algum casal de esposos santos? Há numerosos processos de beatificação para os esposos santos. Santos porque esposos, santos juntos, tanto o marido como a mulher. Pessoas normais, pessoas comuns que, através do matrimônio, testemunharam o amor de Jesus. Cada um dos seus matrimônios pode ser santo, se vocês desejarem. Vocês, cônjuges, são como consagrados, e são essenciais para construir a Igreja.
“Cristo Senhor vem ao encontro dos esposos cristãos com o sacramento do matrimônio e permanece com eles. Na encarnação, Ele assume o amor humano, purifica-o, leva-o à plenitude e dá aos esposos, com o seu Espírito, a capacidade de o viver, impregnando toda a sua vida com a fé, a esperança e a caridade. Assim, os cônjuges são de certo modo consagrados e, por meio de uma graça própria, edificam o Corpo de Cristo e constituem uma Igreja doméstica (cf.Lumen gentium, 11), de tal modo que a Igreja, para compreender plenamente o seu mistério, olha para a família cristã, que o manifesta de forma genuína.” (AL 67)
“Os cônjuges, no seu amor mútuo, recebem o dom do Espírito de Cristo e vivem a sua vocação à santidade.” (AL 69)
“A beleza do dom recíproco e gratuito, a alegria pela vida que nasce e a amorosa solicitude de todos os seus membros, desde os pequeninos aos idosos, são apenas alguns dos frutos que tornam única e insubstituível a resposta à vocação da família.” (AL 88)

O testemunho da
família: Antonio e Angela

Angela: “Como também está escrito em Amoris Laetitia, o matrimônio é um caminho para a santidade.”
Antonio: “É verdade. Às vezes tem sido difícil, crítico, como às vezes é responder à própria vocação.”
Angela: “Sempre consideramos a família como nossa prioridade, antes do nosso prazer pessoal ou da nossa carreira profissional.”
Antonio: “Há 20 anos, decidi não ir trabalhar na China para poder estar com a minha família. Foi muito difícil para mim fazer essa escolha, mas deu certo!”
“O sacramento do matrimônio não é uma convenção social, um rito vazio ou o mero sinal externo dum compromisso. O sacramento é um dom para a santificação e a salvação dos esposos. […] Por isso, a decisão de se casar e formar uma família deve ser fruto de um discernimento vocacional.” (AL 72)
“Na sua união de amor, os esposos experimentam a beleza da paternidade e da maternidade; partilham projetos e fadigas, anseios e preocupações; aprendem a cuidar um do outro e a perdoar-se mutuamente. Neste amor, celebram os seus momentos felizes e apoiam-se nos episódios difíceis da história da sua vida.” (AL 88)

Convite à reflexão

Quando a maneira de amar de Deus se torna a medida do nosso amor como casal, então, entre nós dois e em família, o comum se torna extraordinário; os gestos diários se transformam porque são habitados por Deus. Vamos escolher um gesto que fazemos por hábito (pode ser a saudação pela manhã ou quando voltamos para casa). Vamos tentar comunicar o nosso amor através desse pequeno gesto.

Dinâmica em família

Vamos procurar o exemplo de um casal santo/beato/venerável; vamos ler alguns escritos sobre eles e compartilhar o que sentimos que é realizável em nossas vidas.

Dinâmica em
comunidade ou em grupo

Pode ser usado um escrito ou um vídeo que apresente a vida de algum casal santo/beato/venerável. Cada pessoa, então, compartilhará em pequenos grupos as ideias de santidade que acredita que podem ser realizadas na própria vida.

Oração

Sagrada Família de Nazaré,
nos ajude a aprender, dia após dia,
o valor de cada pequeno gesto que,
mesmo que às vezes seja repetitivo ou cansativo,
pode dar amor aos que nos rodeiam.
Concede-nos saber como olhar para a nossa família
como o caminho para a nossa realização humana,
como resposta ao teu chamado em direção à nossa santidade.
Concede-nos saber viver com alegria o nosso compromisso diário;
saber acolher cada irmão com amor incondicional;
acreditar que a santidade pode se tornar um caminho
possível para cada família.
Amém.

Convite à leitura

Neste mês, somos convidados a ler os seguintes trechos da Exortação Apostólica “Amoris Laetitia”: “O olhar fixo em Jesus: a vocação da família” (n. 58-88)

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