Donde virá julgar  os vivos e os mortos
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por Pe. Daniel Bevilacqua Santos Romano.

Chegamos ao sétimo artigo do Símbolo dos Apóstolos. Aqui somos convidados a pensar na volta de Jesus.
Crescemos ouvindo que Cristo voltará no final dos tempos e projetamos este “final dos tempos” para um tempo muito distante porém, “desde a Ascensão, o desígnio de Deus entrou em sua consumação. Já estamos na ‘última hora’” (CC 670). Isso nos coloca num estado de expectativa e de vigilância, a Igreja percebe que embora esteja no mundo, o seu lugar é junto de Cristo mas ninguém, nem o Filho, sabe o momento deste evento escatológico para não sermos pegos de surpresa, os fiéis são convidados a viverem uma vida santa, uma vida de batalha contra os pecados, de um profundo arrependimento.
“Antes do advento de Cristo, a Igreja deve passar por uma provação final que abalará a fé de muitos crentes. A perseguição que acompanha a peregrinação dela na terra desvendará o ‘mistério de iniquidade’ sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente a seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo, isto é, a de um pseudomessianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de seu Messias que veio na carne.
A Igreja só entrará na glória do Reino por meio desta derradeira Páscoa, em que seguirá seu Senhor em sua Morte e Ressurreição. Portanto, o Reino não se realizará por um triunfo histórico da Igreja segundo um progresso ascendente, mas por uma vitória de Deus sobre o desencadeamento último do mal, que fará sua Esposa descer do Céu. O triunfo de Deus sobre a revolta do mal assumirá a forma do Juízo final depois do derradeiro abalo cósmico deste mundo que passa.” (CC 675 e 677).
Mas além da vinda definitiva de Jesus, neste artigo professamos que ele virá para julgar, e como se dará isto?
Aqui aparece indícios do Juízo Final, que iremos abordar outro dia. Cristo virá glorioso e revelará os pensamentos secretos dos nossos corações e retribuirá a cada um à proporção que suas almas estiverem abertas e preparadas para acolherem a graça de Deus.

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