Estava alinhavado…
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por Evandro Antonio Correia

O título original deste artigo era: «Deus ajuda quem se ajuda! ». Ele já estava alinhavado quando surgiu a dúvida causada pelo assunto que abordaria e, na crônica, poderia se tornar um pouco espinhoso…. É comprar um banzé, sem fim…!
E, tirando-o da gaveta, o ditado jesuíta é bem propício para os nossos dias.
Com tantos acontecimentos, tornou-se muito difícil escrever qualquer coisa ou, até mesmo, estudar, ler, assistir televisão com serenidade. A reviravolta causada pela pandemia nos deixou de mãos atadas… espero, bem lavadas. E a mídia é impiedosa: com razão! Escrever algo que alegre o coração se tornou desafiador. Deus, pelo Espirito Santo, deu-nos a inteligência, o discernimento, concedeu-nos o livre-arbítrio. Precisamos de uma sociedade organizada para que as nossas vidas, a nossa dignidade humana, a nossa dignidade como batizados, esteja em primeiro plano. As Instituições só existirão se estivermos vivos (esta frase já foi motivo de abominação por um professor…). Entretanto, o Direito somos nós, enquanto vivos, que criamos, que manipulamos (inclusive decidimos até pelos mortos: sepulturas dignas e limpas, sem profanações ou vilipêndio! Herança do direito romano e do napoleônico). Sem deixar de lado o nosso discernimento.
Objeção ou imperativo de consciência são situações que podem nos deixar, novamente, de mãos atadas… espero, bem limpas! A liberdade do brasileiro, angariada com muito custo na nossa história recente, tornou-se alvo de um enigma. Conseguimos usar do nosso conhecimento e livre-arbítrio, e discernir que determinadas regras coletivas são de incidência acima daquelas pessoais? A vida é um bem maior! Mas, precisamos comer, precisamos trabalhar. «Deus não quer a morte dos seus, mas que se convertam e vivam». Sim, um paradoxo! Um jogo de palavras? Nossa salvação inicia enquanto matéria, se não «ESTAMOS», não glorificamos e nem adoramos o Senhor, consequentemente não nos santificamos.
Contudo, depois de recortar e costurar o que já estava alinhavado, ainda não decidi o que escrever! E, fugindo da polêmica acima, resolvi tentar novo assunto, como os leitores podem perceber… uma colcha de retalhos…? Rascunhando, assim, lembrei-me dos filósofos que usam dos aforismos (textos muito curtos que condensam o pensamento), para comunicar alguma coisa relevante, para aguçar quem está lendo suas linhas. A este ponto, pode surgir a pergunta: até agora o que o Evandro está querendo dizer com este artigo, está enchendo de palavras, até completar quinhentas?
Até aqui o ajustado, no alinhave, foi dado nas primeiras linhas: «Deus ajuda quem se ajuda». Ditado ou aforismo, resume com certeza o comportamento de que uma parte de nossa vida humana está em nossas mãos, no nosso querer estar bem – redundante?
Aparentemente este artigo parece desarticulado, o propósito é esse! Nossa atenção deve estar serena diante de tantas informações que nos chegam massacrantes!
O jogo de palavras deve ser…
E, mais essa agora, as reticências! Explico: fui interrompido pelo corte repentino de energia aqui em casa e… da internet… no momento custa-se muito tempo para concluir qualquer coisa.
Alinhavos mal feitos dão nisso. Que o propício ditado nos ajude; como Deus carece que nos ajude!

Até a próxima!

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