Na edição do dia 7 de agosto passado, veiculamos um caderno especial dedicado à cerveja, no qual abordamos a relação da bebida com a Igreja, onde inclusive apresentamos a história da produção de cerveja nos monastérios e abadias, especialmente na Europa, onde até hoje os monges Trapistas produzem cerveja e as comercializam principalmente para manter suas obras e causas beneficentes, e também para manter seus mosteiros.
Inspirado justamente nos monges trapistas, a diretoria do Jornal A Federação se reuniu e decidiu entrar para esse seleto grupo e produzir sua própria cerveja. O objetivo principal é arrecadar fundos para dar continuidade a este projeto de evangelização que já dura mais de um século!

A brassagem, que ocorreu na cozinha da Paróquia Nossa Senhora da Candelária, teve colaboração dos “amigos cervejeiros” Rodrigo Christofoletti, Rafael Scaravelli, André Salustiano Martim, Elísio Savelli, Leonardo Tomba Francischinelli, Wilson Oliveira e César Tomba. Contou ainda com a visita ilustre do nosso pároco Pe. Francisco, do diácono Paulo Halter e também do nosso vigário Pe. Adriano, que inclusive participou ativamente do processo, adicionando os ingredientes à panela de fervura!
Os estilos escolhidos minuciosamente pela equipe foram: Witbier e Kolsch. A primeira uma cerveja de origem belga, que leva maltes de cevada e de trigo, além de coentro e casca de laranja, conferindo um sabor cítrico, além de possuir baixo amargor. A segunda cerveja é de origem alemã, possui notas de frutas e lúpulo, é limpa, equilibrada e refrescante.
As cervejas passarão agora pelas etapas de fermentação e maturação, e levarão cerca de 20 dias para ficar prontas. Logo mais anunciaremos o início da venda das cervejas, que serão entregues em kits com duas garrafas, uma de cada estilo.