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Pe. Zezinho

Padre não pode falar como um leigo fala. O leigo não sobe ao púlpito. E sim, cabe ao leigo assumir posições políticas. De esquerda, de centro ou de direita, o leigo deve cuidar para que não haja violência com sua atuação, mas a democracia passa pela atuação dos leigos.
A missão do padre exige diálogo o tempo inteiro. Não pode ser causa de divisões partidárias. Aquele púlpito exige prudência . Jesus falou disso. Paulo disse o mesmo.
Padre deve trabalhar para a unidade , mesmo que seu coração seja de direita ou de esquerda ou de centro . A prudência no altar e no púlpito exige dele que anuncie ou denuncie sem causar rupturas e ódio entre fiéis.
Os documentos da Igreja Católica são claros a respeito do engajamento dos padres na política .
Quem já é padre e quem está se formando para ser padre, sabe ou saberá que púlpito, altar e missa e reunião paroquial não são palanques de esquerda nem de direita e nem de centro !
A Doutrina Social é necessária mas deve ser apartidária!
A catequese oficial é que o padre promova diálogo e nunca jogue os fiéis um contra o outro !
E o professor que ensina isto não é nem direitista, nem centrista, nem esquerdista: é padre e deve ensinar a dialogar!
E não deve ter medo das patrulhas ideológicas.
O púlpito é da Igreja e não do padre ! Muitos bispos tiraram o padre da paróquia ao ver que ele optou pela política partidária.
O padre que cuida dos pobres e oprimidos não está fazendo política partidária. Está sendo fiel ao evangelho e não a algum partido politico.
Embora haja leigos radicais contra ou a favor de algum governo, eles são leigos. O padre sobe ao púlpito e consagra pão e vinho e conduz mais uma eucaristia que deve levar o povo à unidade e à justiça.
Dividir o povo, agredindo o governo ou a oposição é esquecer ou ir contra tudo o que está nos documentos da Igreja Católica.
Se tem pretensões políticas peça licença e siga seu coração direitista ou esquerdista ou centrista. Mas não use o púlpito para dividir o povo católico!

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