A imposição da mesmice
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As pessoas que chegaram à idade provecta, de oitenta anos para cima, terão vivido aproximadamente 29.200 dias em números redondos.
Se com todo esse ensejo de vivência dilatada, se constituísse de dias integralmente aproveitados, seria de ufanarem-se esses felizardos,
A computação de todos os dados pessoais íntimos, é, diante mão, inconcebível.
Compreensivelmente, uma busca de números impossível.
Ponham-se, os que quiserem, a recapturar minutos de toda uma vida.
Diante mão, recurso houvesse de se reportar alguém a todo seu passado incólume, sensato seria arrepender-se do malfeito, sobretudo contra inferiores, física ou mentalmente.
São conhecidas, no entanto, as diversidades de raças e costumes, a digladiarem-se histórica e indefinidamente.
Ante esse singelo preâmbulo, viremos a esquina para constatar na verdade um começo antecipado de impropérios, por aqui mesmo.
Considere-se o nome dos políticos nacionais, assentados no Congresso, num bolo em que essas Casas se adiantarem a encher o seu cofre com vistas a conhecida falácia e promessas vãs. Pois que cada qual custeie divulgação do próprio bem que eventualmente tenham feito.
Mais que um acinte ao povo humilde a quem não se concede senão uma ajuda magra, dinheiro para dois ou três dias.
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De acréscimo, reincidente, a pandemia, severa, sobretudo e infelizmente, para aqueles que optaram por não se submeterem às vacinas. Estatisticamente, repetem-se perdas assemelhadas aos primórdios desse flagelo.
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Alguma vez na vida, foram-nos impostos valores estratosféricos
e de uma só vez nas conta de luz, gás e combustíveis e, pior ainda,
tríplice e escorchante, justamente em aspectos vitais de sobrevivência?

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Bem ao molde do carteiro ou do anotador das contas de luz, que entra, anota e sai, no meu caso, sempre cordatos,
A gente gostaria de proclamar avanços verdadeiros particularmente aos irmãos Brasil afora, submetidos às impiedosas enchentes.
Que tal um gesto dos senhores políticos, – representantes quase ao fanatismo da gente brasileira, – para abrir mão de noventa por cento da verba para a mencionada campanha publicitária, em favor desse povo desvalido.
Está ou não desarvorada essa terra chamada Brasil?
O povo, ah o povo …