Direto do Vaticano – 07/01/2022
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“Renegar a paternidade e a maternidade nos diminui” – “Vivemos uma época de orfandade notória”, disse o Papa Francisco na Audiência Geral da última quarta-feira, dia 5, durante a catequese sobre São José como pai adotivo de Jesus. “A nossa civilização é um pouco órfã e se sente essa orfandade. Muitos casais não têm filhos porque não querem ou têm um só e chega, mas têm dois cachorros, dois gatos que tomam o lugar dos filhos. Renegar a paternidade e a maternidade nos diminui, tira a nossa humanidade”, disse o Pontífice.

“Liberdade religiosa é valorizar os irmãos em suas diferenças” – No vídeo com a primeira intenção de oração deste ano, divulgado na última terça-feira, dia 4, o Papa Francisco pede para rezar pelas pessoas que são perseguidas por causa de sua fé. Esta edição de janeiro contém uma mensagem forte a favor da liberdade religiosa e das pessoas que sofrem discriminação. “Perseguir as pessoas “simplesmente por professar publicamente sua fé não só é inaceitável, é desumano, é insano”, disse Francisco.

“O doente é sempre mais importante do que a sua doença” – Na última terça-feira, dia 4, foi divulgada a Mensagem do Papa Francisco para o XXX Dia Mundial do Enfermo que será celebrado em 11 de fevereiro de 2022. Neste ano, o tema é do Evangelho de Lucas: “Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso”, com o subtítulo “Colocar-se ao lado de quem sofre num caminho de caridade”. Francisco convida a todos a considerar o doente acima da doença porque “qualquer abordagem terapêutica não pode prescindir da escuta do paciente, da sua história, das suas ansiedades, dos seus medos”.

“Nas dificuldades, o Senhor quer ficar ao nosso lado” – Depois da oração do Angelus, no último dia 2, primeiro domingo do ano, o Papa encorajou mais uma vez a todos a procurarem Deus e recebê-lo no seu coração: “Neste primeiro domingo do ano, renovo a todos os meus desejos de paz e boa vontade no Senhor. Nos bons e maus momentos, confiemo-nos a Ele, que é nossa força e nossa esperança. E não se esqueçam: convidemos o Senhor a entrar em nós, a vir à nossa realidade, por pior que ela seja, como um estábulo: ‘Pois é, Senhor, não gostaria que entrasse, mas olhe para meus problemas, fique perto de mim’. Vamos fazer isso”.

No Ano Novo, peçamos a proteção de Maria – Na manhã do último sábado, primeiro dia do ano, o Santo Padre rezou a Oração do Angelus com os fiéis reunidos na Praça São Pedro. Em sua alocução mariana, o Papa confiou o Ano Novo a Maria, Mãe de Deus, sobre a qual fala o Evangelho da liturgia de hoje, que nos propõe, novamente, o encanto do presépio. Os pastores vão, sem demora, à gruta, mas o que lá encontram? “Encontram Maria, José e o Menino, deitado numa manjedoura”. Aqui, o Papa explicou: “Detenhamo-nos nesta cena e imaginemos Maria que, como mãe amorosa e carinhosa, deita Jesus em uma manjedoura. Este seu gesto representa, para nós, um presente: Nossa Senhora não quer seu Filho só para si, mas o oferece também a nós; ela não o aperta apenas em seus braços, mas o depõe no presépio e nos convida a contemplá-lo, acolhê-lo e adorá-lo. Eis o gesto materno de Maria: oferecer seu Filho recém-nascido para todos nós”.