Acadêmicos em Foco – Sal da Terra
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por Maria Angela Pimentel Mangeon Elias
Cadeira nº 17
Patrono Olívia Sebastiana da Silva

Neste dia 9 de junho de 2020, dedicado a São José de Anchieta, o texto evangélico de São Mateus no capítulo 5 nos traz a palavra de Jesus no Sermão da Montanha. São as bem-aventuranças que, na sua simplicidade, invocam a responsabilidade de ser cristão. Ali estão descritas situações, sofrimentos e mazelas humanas, as quais, se vistas sob a ótica da misericórdia divina, são promessas de progresso espiritual.
“Alegrai-vos e exultai” são os imperativos usados no versículo 12. Jesus ensina como devem ser aqueles que o seguem, aqueles que Nele acreditam. E no versículo 13 aparecem as palavras que elevam o ser humano aos píncaros: “Vós sois o sal da terra”.
Excelente afirmativa, atribui valor inestimável à humanidade! Somos sal, ingrediente que dá sabor, que tudo modifica. Sabor. Palavrinha que ressalta a qualidade. Ressalta a natureza. Ressalta o caráter…
Mas se o sal perder o sabor, o que lhe restará? – Nada… Sendo assim, precisamos enfrentar a condição de ser, de verdade, o sal da terra. Aquela pitadinha que acolhe, que desfaz desentendimentos, que modifica ambiente hostil, que afasta a angústia, que diminui a tristeza, que alegra, que enfeita a vida! E ser o sal da terra não é difícil. É fácil. Basta ter a consciência do que significam essas palavras, refletindo no sentido que o nosso Mestre e Senhor lhes deu e o que pretendia quando as pronunciou.
Ser alegre, ser corajoso, ter confiança em que teremos as forças necessárias para enfrentar qualquer situação, ter luz para iluminar o caminho a seguir. Resumindo: ter Fé!
Refletir se foram aproveitadas todas as oportunidades de ser o sal vivificador. Se expressamos, realmente, a compaixão! E, principalmente, ter a certeza de que o Sermão da Montanha é a direção da trajetória. Cristo é o caminho!

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