Aproximadamente 2 mil pessoas participaram do Simpósio Nacional das Famílias, em Aparecida (SP)
Um momento de oração, fé e de discernimento sobre a família e as vocações. É o que define o Simpósio Nacional das Famílias, realizado no sábado (27), no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP). Cerca de 2 mil agentes da Pastoral Familiar, bispos, padres e integrantes de diversos movimentos eclesiais de todo o Brasil participaram do evento. O tema do encontro deste ano, o primeiro presencial após a pandemia, foi “Família fonte de vocações” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho”, em sintonia com o 3º Ano Vocacional do Brasil.
“Uma alegria imensa voltar a se reunir com as famílias e celebrar e estudar sobre o tema das vocações. Que este amor que vem de Deus possa transbordar os casais de todo o país e se fazer vivo nos filhos, na igreja doméstica e nas comunidades de todo o país”, disse o bispo de Campo Mourão e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Bruno Elizeu Versari.
O bispo de Parintins (AM), dom José Albuquerque, foi o responsável pela palestra central do Simpósio. Ele destacou a importância de se aprofundar sobre o tema durante este Ano Vocacional.
“É uma possibilidade e uma oportunidade que o Senhor nos dá para reconhecermos que todas as vocações nascem dentro da família e crescem dentro da comunidade, daí a importância da Pastoral Familiar em acompanhar todos aqueles que são chamados a seguir Jesus, a maioria pelo matrimônio, mas também rezando e acompanhando a aqueles que optam pela vida ministerial, a consagrada. Que os frutos desse Simpósio possam chegar a todas as famílias e que a Pastoral Familiar possa chegar a todas as paróquias do Brasil”, apontou o prelado.
Além da palestra, os religiosos, casais, jovens, entre outros presentes deram suas experiências de evangelização e o papel da família em sua decisão. O encontro contou com um espaço vocacional, no qual os participantes puderam falar como cada um cuida das outras vocações. O Simpósio contou ainda com um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento; reflexão da Palavra de Deus; dinâmica com os participantes e uma apresentação de teatro sobre as vocações na família.
Movimentos e Congregações Religiosas apresentaram suas iniciativas em estandes vocacionais | Foto: André Luiz Gomes/CNPF
Simpósio Kids
O evento foi programado para receber toda a família, inclusive as crianças, que participaram do Simpósio Kids. Muita brincadeira, oração e diversão estavam no roteiro do espaço voltado para os pequenos. Ao final do Simpósio, eles também fizeram uma apresentação para os pais e os participantes do evento.
Itinerário
Para finalizar o encontro, o assessor Nacional da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, padre Crispim Guimarães, apresentou o Itinerário Vocacional proposto pela Comissão, que envolve ações para toda a família, passando pelos adolescentes, namorados, noivos, até os idosos. “Todos na família são importantes para nós e para Deus. Como Igreja, não devemos deixar ninguém para trás e cada um tem a sua vocação e ministério”, apontou o assessor.
Confira como foi:
Peregrinação
No domingo, os participantes do Simpósio estiveram reunidos para a Peregrinação Nacional das Famílias – momento de oração no caminho do Rosário – em que puderam rezar pelas famílias, pelas vocações e pela Igreja no Brasil. Cada mistério do Santo Terço foi contemplado pelos responsáveis dos setores que compõem a Pastoral Familiar – Pré-Matrimonial, Pós-Matrimonial, Casos Especiais, Serviço à Vida e do Instituto Nacional da Família e da Pastoral Familiar (Inapaf).
“Rezamos para que surjam novos padres, religiosos e religiosas para a Igreja, mas principalmente pela família que é um celeiro de vocações, para que sigam o caminho de Cristo e que possam educar seus filhos na fé, sem desanimar”, ressaltou dom Bruno Elizeu.
Leia também:
Pastoral Familiar abre 13º Simpósio na alegria do reencontro na Casa da Mãe
Dom Bruno: “o Espírito Santo de Deus os anime a ser sinal de Jesus na sua comunidade”