Diocese reúne registros de Dom Gabriel
Como forma de marcar os 40 anos do falecimento de Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, a Diocese de Jundiaí está reunindo os registros de seu primeiro bispo diocesano, a partir dos fiéis. Chamada de “Revele suas memórias de Dom Gabriel”, a campanha vai até o próximo dia 7 de março.
O 40º aniversário de falecimento de Dom Gabriel acontece no próximo dia 11 de março. Por ocasião da data, o Setor de Comunicação da Diocese está reunindo as memórias de Dom Gabriel a partir dos fiéis. “Se você tem, ou conhece alguém que tenha, registros de Dom Gabriel, como: batizado, crisma, missas solenes, encontros, retiros ou outros momentos vividos com o Bispo, envie para a gente!” – diz o comunicado da campanha. É necessário identificar o material com data, local, evento e nome completo das pessoas da foto.
O envio do material pode ser feito por e-mail ou ser levado até a Cúria Diocesana, em Jundiaí, para ser digitalizado. Neste caso, o Setor de Comunicação pede que as pessoas tenham disponibilidade de tempo para aguardar que o material seja digitalizado e imediatamente devolvido.
Junto com o material, deve ser enviada (ou entregue) uma autorização de uso de imagem para mídias digitais e impressas, com o seguinte texto:
Eu (nome completo), RG (número do Documento de Identidade) autorizo que a Mitra Diocesana de Jundiaí utilize a foto em anexo nos canais oficiais digitais e impressos, da Diocese de Jundiaí, sem finalidade comercial.
Em caso de dúvida, entrar em contato com o Setor de Comunicação da Diocese de Jundiaí: verbo@dj.org.br
A Cúria Diocesana de Jundiaí fica na rua Engenheiro Roberto Mange, 400 – Anhangabaú – CEP: 13208-200 – Jundiaí – SP – Fone: (11) 4583-7474
Dom Gabriel Paulino Bueno Couto
O Servo de Deus Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, carmelita, nasceu em 22 de junho de 1910, em Itu, São Paulo.
Ainda adolescente, ingressou no Seminário de Bom Jesus de Pirapora e, posteriormente, seguiu para o Convento dos Padres Carmelitas, em Itu, onde, em 1927, recebeu o hábito carmelita e realizou seu noviciado. Sua profissão religiosa foi realizada em 30 de dezembro de 1928. Realizou seu curso de Teologia no Colégio Internacional Santo Alberto, em Roma, frequentando a Pontifícia Universidade Gregoriana. Emitiu seus votos perpétuos em 1931, e foi ordenado presbítero no dia 9 de julho de 1933, em Roma, onde permaneceu por 17 anos.
Foi sagrado bispo, aos 36 anos no dia 15 de dezembro de 1956, e exerceu seu ministério episcopal, na qualidade de Bispo Auxiliar, nas seguintes Dioceses: Jaboticabal (1946-1954), Curitiba (1954-1955), Taubaté (1955-1965) e São Paulo (1965-1966). Nessa condição, Dom Gabriel esteve presente em todas as sessões do Concílio Vaticano II (1962-1965).
No dia 21 de novembro de 1966, foi nomeado pelo Papa Paulo VI como primeiro Bispo Diocesano de Jundiaí – SP, onde permaneceu até sua morte, em 11 de março de 1982. De 1968 a 1971, foi também Administrador Apostólico da Diocese de Bragança Paulista.
Em 1972, foi um dos signatários do documento Testemunho de Paz: declaração conjunta do episcopado paulista. Essa declaração foi a primeira manifestação do episcopado brasileiro sobre as prisões e torturas cometidas pelo governo militar no Brasil. No funeral de Dom Gabriel, testemunhou o Cardeal Arns, Arcebispo de São Paulo: “Lembranças que vamos guardar de Dom Gabriel: um homem que reza e faz da sua vida uma oração… Parece que toda a sua vida se transformou numa oração, como o sol que passa por tudo para renovar a existência de cada qual que entrasse em contato com ele”.
Seu lema episcopal é inspirado no salmo 115,16 – FILIVS ANCILLAE TVAE (“Sou filho de tua Serva! ”), expressando a disposição de servir a Deus, na sua Igreja, com a humildade de um filho de Nossa Senhora. Homem de ardor missionário, cunhou a máxima: “Dar Cristo a quem não O tem e consciência de Cristo a quem já O possui! ”.
Seu ministério episcopal foi marcado pelo sofrimento devido ao tratamento de tuberculose pulmonar. Frade e pastor exemplar, foi reconhecido como um homem que colocou Cristo no centro de sua vida. Sua última mensagem escrita foi: “Jesus é tudo para o padre!”. Seu túmulo está na cripta da Catedral Nossa Senhora do Desterro, na cidade de Jundiaí.
Fonte: Site Diocese de Jundiaí