Hoje é dia de São Camilo de Léllis!!

Nesta quinta-feira, dia 14 de julho, a Igreja celebra a memória de São Camilo de Léllis, patrono dos enfermos. Em Itu, a paróquia que leva seu nome celebra o dia litúrgico com Missa Solene e Procissão. Haverá também quermesse com pastel e o Bolo de São Camilo.
Na Paróquia São Camilo de Léllis, a festa do padroeiro teve início no último final de semana, dias 9 e 10, com uma animada quermesse. O Tríduo Preparatório em honra ao santo aconteceu entre segunda e quarta-feira. Veja imagens da festa no final desta matéria.
Nesta quinta (14/07), dia de São Camilo, haverá Missa dos Enfermos às 15h. A Solenidade de São Camilo de Léllis será celebrada às 19h30, com Missa Solene seguida de Procissão com carreata.
Uma animada quermesse está acompanhando as celebrações religiosas. Nesta quinta, dia 14, após a procissão, os fiéis poderão saborear pastel e Bolo de São Camilo, no Salão Paroquial. O Bolo de São Camilo está sendo vendido antecipadamente, para ser retirado nesta quinta-feira, dia 14, das 19h às 22h. Sabores: abacaxi, cenoura e chocolate. Na compra de um bolo, o comprador ganha uma medalhinha de São Camilo. Informações e vendas na Secretaria Paroquial: 4022-1610
A história de São Camilo
São Camilo de Léllis nasceu em 25 de maio de 1550 na pequena vila Bucchianico, em Chieti, região de Abruzzo, ao Sul da Itália. Filho de Camila Compelli e João de Léllis, seus pais eram idosos quando o filho foi anunciado. O pai era um militar de carreira e ficou feliz, mesmo não passando muito tempo em casa por causa da vida militar. Camila, sua mãe, também ficou feliz com a gravidez, embora constrangida por causa dos quase sessenta anos de idade. Do parto difícil nasceu Camilo, uma criança grande e saudável.
O menino Camilo cresceu e viveu ao lado da mãe, que soube educar seu filho nos moldes da cristandade católica e dos bons costumes. Ela morreu quando Camilo tinha apenas treze anos de idade. Por essa razão, foi viver com o pai militar que tinha uma vida não muito estável por causa da carreira e do vicio com os jogos. Assim, vivia de quartel a quartel.
Como tantos adolescentes, Camilo não gostava muito de estudar e era rebelde. Aos quatorze anos de idade ainda não sabia ler direito e por isso seu pai colocou-o para trabalhar como soldado. O jovem Camilo de Léllis era um bom soldado. Com uma boa estatura física e atlética, era sempre requisitado para os trabalhos braçais. Por falta de instrução não pode progredir na carreira militar. Tinha apenas dezenove anos quando seu pai morreu e deixou-lhe como herança a penas o punhal e a espada.
Na ocasião, Camilo já conquistava fama de jogador fanático e briguento. Em 1570, ao encontrar um frade franciscano, sentiu-se atraído pela simplicidade do carisma de São Francisco de Assis. Pediu para ingressar na ordem dos Franciscanos, mas seu pedido foi recusado devido a uma grave úlcera no pé. Ele foi enviado para o hospital de São Tiago, em Roma, onde foi diagnosticado um tumor incurável.
Não foi fácil para o jovem enfermo, pois não tinha dinheiro para o seu tratamento. Sabendo que o mosteiro dos frades capuchinhos estava em construção, ele se ofereceu como servente e foi aceito. Assim conseguiu ser internado e pagar seu tratamento. No hospital, Camilo teve contato com muitos enfermos abandonados à própria sorte, vindos de várias regiões da Itália, por vezes na mesma situação dele: sem dinheiro e sem condições de fazer o tratamento. E foi nesse hospital, convivendo com esta dura realidade dos enfermos, que o jovem Camilo de Léllis sentiu que Deus lhe chamava para uma vocação especial: o Senhor lhe falara por meio dos enfermos. Neles, Camilo via o próprio Cristo e por eles passou a viver.
Em 1584 sobre a orientação espiritual do amigo e contemporâneo São Felipe Neri, constituiu a irmandade dos voluntários dos enfermos para cuidar exclusivamente dos doentes pobres e miseráveis, anos depois surgia a ordem dos Ministros dos Enfermos, hoje conhecida como congregação dos Camilianos, presente em várias partes do mundo também no Brasil levando a solidariedade e o amor de Cristo aos enfermos a exemplo de seu fundador.
Camilo vestiu um hábito negro com a cruz vermelha, símbolo de sua ordem que viu ser aprovada pela Santa Sé Apostólica em 1591, elevada à categoria de ordem religiosa para cuidar dos enfermos. Eleito superior, dirigiu por 20 anos sua ordem dos “padres enfermeiros” como eram chamados, com “mão de ferro” e determinação militar recebidas ainda na infância e juventude.
Nos últimos sete anos de sua vida, decidiu ficar ensinando como os doentes deviam ser tratados e foi conviver com eles. Mesmo sofrendo terríveis dores nos pés, Camilo ia visitar os enfermos de casa em casa e, quando necessário, chegava a carregá-los nas costas e levá-los até o hospital. E, nessa, hora agradecia a Deus a estrutura física que lhe dera.
Celebrar São Camilo de Lellis, o patrono dos enfermos, é antes de tudo render graças e louvores ao Deus da vida pelo seu testemunho de irmão dos pobres e doentes. Ele, o irmão da caridade que sabia ver Cristo no rosto dos enfermos. De Deus recebeu o Dom da cura pelas palavras e orações, manifestado nos gestos de caridade e solidariedade para com os doentes. São Camilo é exemplo de dedicação a serviço dos mais necessitados, especialmente aos enfermos. (Texto adaptado de Vatican News)
Abaixo, imagens da festa na Paróquia São Camilo de Léllis, em Itu.
(Fotos: PASCOM PSCL)
Quermesse – dias 9 e 10/07
Tríduo – 1º dia – 11/07
Tríduo – 2º dia – 12/07
Tríduo – 3° dia – 13/07