O tema deste Mês Missionário é “Ide! Da Igreja local aos confins do mundo”. “Ide” é o mandato de Jesus que define o agir de cada batizado, que deve assumir a missão além dos limites da Paróquia, Diocese ou Regional. Após Pentecostes, animados pelo Espírito Santo, cada discípulo continuou a missão pelo mundo. Por isso, o Evangelho chegou até nós, através dos missionários(as). Agora é a nossa vez de ir a tantos lugares que necessitam da presença e do testemunho missionário do Evangelho de Jesus Cristo.

A missão encontra, nas Igrejas locais e em todos os batizados, o chamado a anunciar o Evangelho. É uma missão que respeita a cultura, que pode dar e receber, anunciar e aprender, tendo em vista a inculturação do Evangelho. A Igreja existe para a missão. “Ide” é o mandato que define o agir de cada batizado para anunciar o Evangelho de Jesus Cristo Ressuscitado, principalmente no continente asiático, onde os cristãos são apenas 3% da população, e no continente africano, com 23% de cristãos.

São muitas culturas, idiomas, costumes… Todos os povos formam uma só comunidade. Pelo Batismo, temos a obrigação de “sair de nossa consciência isolada e de nos lançarmos, com ousadia e confiança, à missão de toda Igreja” (DAp 363), transformando as nossas relações (cf. DAp 368), as nossas práticas pastorais (cf. DAp 370) e projetando-nos à missão ad gentes (DAp 376).

Os destinatários da atividade missionária não são apenas os não-cristãos ou povos distantes. A missão tem como destino a própria Igreja em seus novos areópagos: bairros marginalizados, meios de comunicação social, tecnologia, política e internet. Também nos ambientes onde há pobreza, migração forçada, violência, guerras e atentados contra a dignidade e vida humana e contra o ecossistema.

Este é o mundo para o qual se lança a missão em chave de universalidade. Que Maria, mãe missionária presente em Pentecostes, ao nascer da Igreja, continue caminhando com a Igreja e animando a Missão.

(Fonte: Portal Pontifícias Obras Missionárias)