Pátria Amada

“Deste Planalto Central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino.”
Esta frase, escrita no monumento a Juscelino Kubitschek em Brasília, ele a pronunciou ao inaugurar a nova capital do Brasil no dia 1º de outubro de 1956.
Ah! Senhor Presidente, quanta fé e esperança perdidas nessa frase de um homem convencido de ter realizado uma obra fundamental para transformar o Brasil, de um país submisso diante de outras grandes potências, para uma condição de igualdade, graças às suas inigualáveis riquezas naturais, tão generosamente proporcionadas por Deus Pai Todo Poderoso, para esse povo acolhedor e fraterno, na expectativa de assumir sua parte nessa desafiadora tarefa.
Na verdade, os objetivos de JK não foram atingidos em plenitude. Alcançamos, evidentemente um patamar de desenvolvimento extraordinário, o progresso foi levado ao interior do país. A tecnologia veio trazer uma contribuição extraordinária a todos os ramos de atividade como a produção industrial e agrícola, porém, na verdade ainda não atingimos a esperada condição de igualdade plena com as outras potências. Por que?
Ocorre que os governantes posteriores não se preocuparam em preparar o povo para essa tarefa. Não houve a fundamental preocupação na criação prioritária de um Ministério da Educação “forte” em capacidade dos professores, pagos regiamente para isso.
E educação forte(?) existe, mas para cursos superiores, não para a educação básica, cujo nome já a define como prioritária. Lembremos que recentemente houve um projeto para as escolas militares, que provocou protestos de em algumas áreas, porém, o projeto jamais mencionou professores militares, mas sim a disciplina militar e, sem a disciplina pais nenhum alcançará seus objetivos. Ou perguntemos: qual o segredo do extraordinário progresso alcançado pelos países destruídos pelas guerras mundiais? Educação e disciplina!
Nossos governantes, eleitos por nós, têm como prioridade satisfazer os pequenos grupos em suas necessidades básicas. Isso é mau? Claro que não! Mau é o seu objetivo de tornar esses pequenos grupos eleitores cativos, visando apenas as próximas eleições. Assim seu compromisso com seus partidos estará cumprido e os votos garantidos!
Mas ainda nos resta uma esperança: Em 22 abril do ano de 1500, os navegantes portugueses encontraram – por acaso ou não – esta terra que, segundo o escrivão Pedro Vaz de Caminha da frota de Pedro Álvares Cabral: “em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo por causa das águas que tem”. Existe algum outro país no mundo com essa descrição?
Lembremos que o Senhor Jesus foi o primeiro a ser lembrado pelos portugueses, com a missa realizada imediatamente após o desembarque. Voltemo-nos para Ele e para Sua mãe, nossa padroeira para que sejamos iluminados para reconhecer as infinitas benesses que nos foram concedidas e lembrar outra frase histórica, esta, de Joaquim Osório Duque Estrada: “dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada Brasil!