Lembrado como o “padroeiro dos motoristas”, São Cristóvão é celebrado hoje, 25 de julho, em todo o mundo. Na paróquia que leva seu nome em Itu, a festa contou com Missa Sertaneja, Tríduo, e Procissão Motorizada. Hoje haverá Missa Solene celebrada pelo bispo Dom Vicente Costa.

A Paróquia São Cristóvão iniciou as festividades de seu padroeiro no último dia 15 de julho, com a missa de envio dos voluntários que iriam trabalhar na festa. A missa foi presidida pelo Padre Diego Araújo, pároco da Paróquia São João Batista, com a presença do diácono Tadeu Italiani. (Fotos: PASCOM PSC)

No sábado, dia 16, a missa foi celebrada pelo padre Adenilton, do Santuário do Bom Jesus. (Fotos: PASCOM PSC)

No domingo, dia 17, foi celebrada a Missa Sertaneja, com músicas especiais tocadas ao som de sanfona. (Fotos: PASCOM PSC)

No sábado e no domingo, dias 16 e 17, teve início a quermesse, com shows ao vivo e barracas de comidas típicas, bebidas e brincadeiras. (Fotos: PASCOM PSC)

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Na sexta-feira, dia 22, teve início o Tríduo em louvor a São Cristóvão, com a Missa celebrada pelo padre Salathiel, vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Candelária, com a presença do diácono Estevão. (Fotos: PASCOM PSC)

No sábado, dia 23, o tríduo teve continuidade com a missa celebrada pelo padre Lupércio, reitor do Santuário Diocesano, com a presença do diácono Luís Eugênio. (Fotos: PASCOM PSC)

No domingo, dia 24, pela manhã, foi celebrada a Missa de São Cristóvão, antecedendo a procissão motorizada. A missa foi presidida pelo pároco, padre Robinson, acompanhado pelo diácono Francisco Oliveira. (Fotos: PASCOM PSC)

A procissão motorizada aconteceu no domingo, com saída às 9h30 da Igreja Matriz São Cristóvão, percorrendo ruas e avenidas dos bairros próximos. Ao final, veículos e motoristas receberam a bênção pelo pároco, padre Robinson. (Fotos: Toninho e Vera Fotógrafos)

Na noite de domingo, foi celebrada a missa do terceiro dia do Tríduo. A missa foi presidida pelo padre Adriano Zucullin, pároco da Catedral Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí, acompanhado do diácono Raimundo. Ao final da missa, padre Adriano deu uma bênção especial aos avós e idosos presentes, marcando também o Dia Mundial dos Avós e dos Idosos. (Fotos: PASCOM PSC)

Nesta segunda-feira, dia 25, o dia litúrgico de São Cristóvão contará com Missa Solene às 19h, celebrada por Dom Vicente Costa, administrador apostólico da Diocese de Jundiaí. 

Protetor dos viajantes

A figura mais frequente de São Cristóvão é representada por um gigante barbudo, que carrega o Menino Jesus nos ombros, ajudando-o a atravessar um rio; o Menino segura o mundo nas pontas dos dedos, como se brincasse com uma bola. Esta imagem remonta a uma das lendas hagiográficas mais famosas sobre a vida do Santo, martirizado em 25 de julho em Anatólia, na Lícia. Segundo essa tradição, seu verdadeiro nome era Reprobus, um gigante que queria prestar serviço ao rei mais poderoso do mundo.

Ao chegar à Corte de um rei, que achava ser invencível, pôs-se ao seu serviço. Mas, certo dia, percebeu que o rei, ao escutar o canto de um trovador que falava do diabo, fez o Sinal da Cruz. Então, perguntou-lhe porquê. E o rei lhe respondeu que tinha medo do diabo e que todas as vezes que o ouvia falar em seu nome, fazia o Sinal da Cruz para buscar proteção.

Desta forma, Reprobus pôs-se a procurar o diabo, que pensava que fosse mais poderoso que o seu rei. Não demorou muito e o encontrou; assim, pôs-se a servi-lo e a segui-lo. Porém, um dia, passando por uma rua onde havia uma cruz, o diabo desviou seu caminho. Então, Reprobus perguntou-lhe porquê havia agido desta maneira. E o diabo foi obrigado a admitir que Cristo tinha morrido na Cruz; por isso, diante da Cruz, tinha que fugir de medo.

Por fim, Reprobus deixou o diabo de lado e pôs-se à busca de Cristo. Certo dia, encontrou um eremita que lhe sugeriu construir uma cabana às margens de um rio, cujas águas eram perigosas, e colocar-se à disposição das pessoas a atravessá-lo, uma vez que tinha uma estatura gigantesca.

Um belo dia, o bom gigante ouviu uma voz de criança, que lhe pedia ajuda: era um menino que queria atravessar o rio. Então, o gigante o colocou sobre os ombros e o carregou para o outro lado daquele rio perigoso. Enquanto fazia a travessia, o peso daquela criança aumentava cada vez mais, tanto que, com muito custo, conseguiu chegar à outra margem. Lá, o menino revelou sua identidade: era Jesus e o peso, que havia carregado, era o do mundo inteiro, salvado pelo sangue de Cristo.

Esta lenda, além de inspirar a iconografia ocidental, fez com São Cristóvão fosse invocado como Padroeiro dos barqueiros, peregrinos, viajantes e motoristas. (fonte: Vatican News)